A apresentação ficou a cargo de Young Sohn, o presidente da Samsung Electronics e responsável pela estratégia da empresa no Samsung Strategy & Innovation Center. Esta família de chips combina hardware e software e pode ser usada rapidamente em aparelhos que os fabricantes queiram ligar à Internet das Coisas. Por outro lado, a Samsung usou os conhecimentos da SmartThings, empresa que comprou no ano passado, para criar a SmartThings Open Cloud, um ecossistema para facilitar a criação de apps para estes aparelhos, noticia a Cnet.
Os Artik vão estar disponíveis em três variações, Artik 1, Artik 5 e Artik 10, cada um com as suas diferentes características, com os preços a variarem dos dez aos cem dólares. Quer os chips, quer a Open Cloud já estão disponíveis para os interessados.
A SmartThings conta atualmente com 19 mil aparelhos que foram criados por outros fabricantes e a plataforma já tem mais de 30 mil apps.
A Samsung está a investir bastante no fabrico de chips. Recorde-se que em janeiro apresentou a plataforma Curie, destinada aos wearables, e que inclui um processador, rádio Bluetooth de baixo consumo, sensores, um motor para detetar atividade física e pode ser alimentado por uma bateria do tamanho de uma moeda.
A Gartner estima que o segmento da Internet das Coisas vai ser a ‘next big thing’ das TI e que o número de dispositivos conectados deva chegar aos 26 mil milhões em 2020, face aos 900 milhões registados em 2009.