O ar dentro do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor está abafado. Faz calor lá fora e no interior há muitos cérebros a dar tudo. É dia de lançamento, o momento do tudo ou nada, depois de quase um ano de dedicação de dezenas de alunos do secundário que depois das aulas aprenderam a programar, a fazer circuitos eletrónicos, a criar uma página Web, para participar na competição CanSat, promovida pela Agência Espacial Europeia (ESA) e coordenada em Portugal pela Agência Ciência Viva.
No início, era mesmo disto que se tratava: uma lata de refrigerante que se transformava num microssatélite. Com a experiência acumulada e a democratização das impressoras 3D, os projetos foram-se tornando cada vez mais sofisticados e ambiciosos. À 10ª edição da competição “Satélite numa lata” as equipas mostram-se mais criativas do que nunca.