A Parker Solar Probe vai atingir velocidades de mais de 690 mil quilómetros por hora e irá enfrentar temperaturas na ordem dos 1370 graus centígrados. A missão visa colocar a sonda na coroa solar e obter a transmissão de dados de volta com detalhes sobre os ventos solares, para analisar a forma como estas partículas podem afetar a órbita de satélites e os instrumentos. Esta análise será fundamental para se conseguir preparar melhor as missões futuras e qual o impacto dos ventos nos instrumentos de medição e nos próprios veículos. Por outro lado, uma análise mais profunda do Sol pode ajudar a perceber melhor a origem da vida na Terra, explica o Engadget.
A sonda Parker vai chegar a cerca de seis mil milhões de quilómetros do Sol, mas, antes disso, vai ter de passar sete anos a circular em torno do astro e usar a gravidade de Vénus para se aproximar.
A resistência às temperaturas elevadas vai ser possível devido a um escudo feito de carbono, espuma e outros materiais. Além disso, os instrumentos também foram preparados para suportar mais calor do que o habitual, com sistemas de arrefecimento que asseguram que tudo está funcional.
A Parker Solar Probe vai ser lançada à boleia de um rocket United Launch Alliance Delta IV Heavy, a partir de Cabo Canaveral, na Flórida. O lançamento da sonda está marcado para 11 de agosto, se todas as condições meteorológicas se mantiverem como previsto.