A Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China anunciou esta segunda feira que lançou com sucesso o lançador Grande Marcha 4C. Não há qualquer incidente nos relatos oficiais das autoridades chinesas, que dão conta de que, 25 minutos depois do lançamento levado a cabo no Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, o módulo Queqiao se desacoplou como previsto do resto do lançador.
Os órgãos de comunicação oficiais chineses não esconderam o entusiasmo com o bem sucedido lançamento: nos próximos seis meses vai ser sujeita a diferentes testes que deverão certificar-se da capacidade técnica para atuar como um repetidor de comunicações entre a Terra e a Lua – ou melhor o lado Oculto da Lua, que nunca terá recebido qualquer alunagem de uma sonda criada por humanos.
O governo chinês está empenhado em se tornar o primeiro a poder reivindicar o feito de enviar uma cápsula e um rover robotizados para o lado oculto da Lua. A missão deverá ficar concluída durante 2018.A função do satélite de 425 quilos que dá pelo nome de Queqiao é especialmente crítica nesta missão espacial inédita que promete reforçar a posição entre os lugares de vanguarda da exploração espacial. O lado oculto da Lua merece o seu nome pelo facto de as rotações da Terra e da Lua se encontrarem sincronizadas. O que significa que há uma porção substancial da Lua que nunca é visível da Terra, uma vez que se encontra exposta do lado exterior da órbita da Terra sempre que a lua é avistada a partir do nosso planeta.