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Mindreach: Projeto desenvolvido nos laboratórios da Fundação Champalimaud que tem por objetivo desenvolver novas soluções que permitem controlar dispositivos eletrónicos através da atividade cerebral. Esta nova tecnologia, que tenta tirar partido das competências co cérebro para a aprendizagem, poderá vir a ter aplicações na área dos videojogos e da saúde.
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MitoDIETS: projeto proposto por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e da Universidade do Porto. Tem como objetivo desenvolver novos produtos de cosmética que travam o envelhecimento da pele, o stress oxidativo provocado pela poluição, ultravioletas e desequilíbrios metabólicos. Para isso, os investigadores contam usar antioxidantes naturais que atuam diretamente na mitocôndrias das células.
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Delox: Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa querem desenvolver técnicas de biodescontaminação, que recorrem à Vaporização de Peróxido de Hidrogénio (VHP). O grupo de investigadores garante que a tecnologia dryVHP é mais rápida, mais eficaz e menos onerosa. E acreditam estar bem posicionados para garantir uma fatia do mercado da esterilização a frio em hospitais, que está avaliada em 630 milhões de euros.
![_DSC3283.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/9426214_DSC3283.jpg)
CleanMIPTech: Na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, começaram a ser trabalhadas novas soluções de purificação para a indústria farmacêutica. Com o CleanMIPTech as investigadoras da Universidade Nova de Lisboa pretendem desenvolver pós facilmente manipulados, que podem ser usados no enchimento de colunas cromatográficas, na separação por gravidade, ou outros processos com propósitos similares.
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DART Diagnostics: Investigadores do Instituto de Medicina Molecular, da Universidade de Lisboa, querem lançar um kit denominado AMPS-RT, que tem como propósito a deteção de Salmonella para a indústria alimentar. Os investigadores garantem que o kit permite obter resultados ao cabo de uma a três horas, distinguindo-se das metodologias que hoje exigem até cinco dias para dar a conhecer um diagnóstico.
![_DSC3299.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/9426248_DSC3299.jpg)
FightSterol: Equipa de investigadores que chegou ao COHiTEC com o propósito de desenvolver um café capaz que reduzir os níveis do colesterol. A solução pressupõe a manipulação do processo de produção do café e a análise da solubilidade do colesterol.
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ModProt Diagnostics: E se um conjunto de proteínas modificadas forem usadas para o diagnóstico de doenças? A ideia tem vindo a ser trabalhada por investigadores do Instituto Superior Técnico e do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa. A Lupus é o primeiro alvo deste novo método de diagnóstico: os investigadores dos dois institutos lisboetas desenvolveram um biomarcador que ajuda a detetar esta doença incapacitante ainda numa fase precoce, que permite maior eficácia nas terapêuticas que venham a ser aplicadas ao paciente.
![_DSC3309.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/9426278_DSC3309.jpg)
Spawnfoam: Na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, estão a ser desenvolvidos vasos biodegradáveis que pretendem melhorar a taxa de sucesso na plantação de vegetais. Segundo os investigadores, os vasos biodegradáveis dispõem de tudo o que necessitam para sobreviverem durante os diferentes estágios de crescimento.
![_DSC3313.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/9426310_DSC3313.jpg)
NeuroPsyCAD: Investigadores dos Institutos de Biofísica e Engenharia Biomédica e de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa pretendem desenvolver um software que pretende aumentar a precisão dos diagnósticos e tomadas de decisão de neurologistas, psiquiatras e imagiologistas, através da produção de relatórios com informação quantitativa que prometem maior precisão nos prognósticos e diagnósticos.
![_DSC3328.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/9426314_DSC3328.jpg)
Blood Reprogramming Technologies: Investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra estão a desenvolver um tratamento do cancro com as células da pele. A solução desenvolvida, que dá pelo nome de MiStem, recorre a células estaminais de um doente, para produzir células do sangue que podem ser usadas nos doentes sujeitos a transplantes. Os investigadores da Universidade de Coimbra garantem que o MiStem está disponível para todos os doentes e, por isso, permite superar a necessidade de encontrar um dador compatível.
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OCP-TEC: O que comem os animais? A resposta poderá ser dada, em breve, por investigadores das Universidade do Porto e do Minho com o desenvolvimento de um software que recorre a conceitos matemáticos para a formulação e otimização de rações animais. O novo software recorre às noções de controlo ótimo e modelação e conta ainda com funcionalidades que permitem ter em conta a flutuação de preços de matérias-primas usadas na produção de rações.
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BGreen: Tecnologia desenvolvida nos laboratórios do Instituto Superior Técnico que tem por propósito a remediação de águas contaminadas com petróleo. Esta solução biodegradável é produzida com recursos naturais e renováveis que reduzem nível de toxinas no ecossistema.
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Fraunhofer Tech: investigadores da Fraunhofer Portugal desenvolveram um dispositivo que promete melhorar as estimativas dos consumos de água e gás nos contadores já existentes. A solução dá pelo nome de Smart Ulm é o nome do futuro produto.
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3Sugars: Uma equipa de investigadores do Laboratório Nacional de Energia e Geologia e do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo desenvolveram compostos bioativos que prometem abrir caminho a uma fórmula alimentar para crianças que promete criar um substituto com funcionalidades e benefícios similares do leite humano.
Está na hora de a ciência portuguesa voltar a sair do laboratório. O primeiro passo foi dado a 12 de julho na sessão de encerramento do programa COHiTEC, da associação de empreendedorismo COTEC. Em outubro, chegará o momento mais aguardado: os 14 projetos que finalizaram o curso de empreendedorismo deverão estabelecer o primeiro contacto com o mercado, numa mostra que poderá servir de barómetro no que toca ao interesse aos primeiros investidores.
«Os investigadores que passam a fazer ciência de forma diferente, depois de passarem pelo programa COHiTEC», recorda Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC. O COHiTEC foi criado com um programa de capacitação que tem como propósito de fomentar a veia empresarial junto de investigadores e cientistas que tenham ideias com potencial de mercado. «Mesmo que um projeto não consiga captar um investidor, pelo menos, garante-se que há a capacitação dos investigadores para abordar o mercado», acrescenta o responsável da COTEC.
O raio de ação do programa está circunscrito às ciências da vida, biotecnologia e tecnologias limpas. Todos os projetos aceites no programa têm de revelar potencial no mercado mundial. Nas edições de anos anteriores, o programa COHiTEC promoveu 151 projetos de negócio, que abriram caminho à criação de 33 startups. Mais de 38 milhões de euros foram investidos nestas empresas.
O curso de empreendedorismo COHiTEC de 2016 foi levado a cabo com o apoio da Porto Business School e da Nova School of Business and Economics, e conta com o apoio de docentes das universidades norte-americanas de Brown, North Carolina State and Rutgers. No final do projeto, serão selecionados dois projetos que deverão receber, cada um, 100 mil euros de investimento da Caixa Capital.
Jorge Portugal admite que o primeiro contacto com o mercado possa revelar-se «agressivo», mas também recorda que o desafio faz parte do mundo dos negócios: «Já houve várias edições do COHiTEC. O modelo já foi bem testado. Queremos trazer para o mercado tecnologias que de outra forma ficariam fechadas dentro dos muros académicos».
Clique nas imagens integradas nesta página para conhecer cada um dos 14 projetos que terminaram a mais recente edição do COHiTEC.