A iniciativa está a ser desenvolvida pelo Jet Propulsion Laboratory, da NASA, em cooperação com uma empresa privada, a Quadra Pi R2E. O objetivo é colocar em órbita uma rede de satélites com 200 sensores de imagens termais capazes de detetarem um incêndio de grandes dimensões 15 minutos depois de ter deflagrado. A iniciativa vai procurar enviar imagens de baixa resolução para os bombeiros ou outras autoridades, de forma a desencadear uma resposta rápida e concertada, noticia o Engadget.
A vantagem desta proposta face a outras soluções é que estes sensores vão estar a monitorizar constantemente, enquanto outras versões só o conseguem fazer de vez em quando e demoram tempo a transmitir as imagens de alta resolução para a Terra.
O projeto já tinha sido apresentado em 2011, mas o desenvolvimento só foi possível agora, com os avanços conseguidos pelas instituições de investigação e pela própria NASA na microeletrónica e no software usado em missões como a de Marte.
Os planos revelados agora detalham que os testes aos sensores comecem em 2017 e que a rede esteja em órbita em junho de 2018.