Além do ADN ou das impressões digitais, cada indivíduo também pode ser identificado apenas com a análise das suas ligações no cérebro. A equipa de Emily Finn e Xilin Shen usou um sistema de ressonância magnética funcional (fMRI) para mapear as ligações no cérebro e validar se cada indivíduo apresenta um padrão único, explica a Discover. Os cientistas usaram esta técnica não invasiva para analisar o cérebro de cada sujeito enquanto completavam tarefas específicas. Para este estudo, foram analisados os cérebros e atividades de 126 participantes do Human Connectome Project e mapeadas as suas ligações no cortex pré-frontal e nos lobos parietais. Com este mapeamento, a dupla conseguiu criar um perfil único para cada indivíduo: «O mesmo cérebro a fazer duas coisas diferentes tem mais semelhanças do que dois cérebros diferentes a fazer a mesma coisa», disse Finn.
Este estudo tentou ainda validar se seria possível prever o comportamento das ligações no cérebro, perante a mesma atividade e desenvolveu-se um modelo matemático que, longe de ser perfeito, provou ser mais exato do que se a descoberta fosse completamente aleatória.