A recolha de impressões digitais é um processo indispensável na análise a cenas de crimes, uma vez que permite às autoridades policiais saber quem esteve no local e onde tocou. Contudo, não permitem saber em que data tal aconteceu – um pormenor que pode fazer a diferença entre uma condenação e uma absolvição.
Esse problema pode agora ter os dias contados. Os investigadores Shin Muramoto e Edward Sisco da National Institute of Standards and Technology de Maryland publicaram no Analytical Chemistry os resultados de uma pesquisa em que utilizaram uma técnica de análise química para determinar quanto tempo têm as impressões digitais.
De acordo com a Cnet, a técnica chama-se espetrometria de massa e os investigadores descobriram que, à medida que as impressões digitais vão “envelhecendo” (ou sejam, passam mais tempo ao ar), químicos como o ácido palmítico migravam dos sulcos da impressão a um ritmo previsível.
A investigação vai continuar, já que, até agora, os testes foram todos realizados em condições laboratoriais ideais e as impressões digitais não tinham mais de quatro dias.
Pode saber mais detalhes no vídeo abaixo.