As empresas privadas de exploração espacial veem com bons olhos a aprovação da legislação SPACE Act. Ao abrigo desta, tudo o que minerarem de asteróides pode ser vendido e o lucro reverte na íntegra para a empresa. A Planetary Resources e a Deep Space Industries já investiram milhões de dólares e estão focadas em encontrar asteróides com metais raros ou que contenham água e que pode ser convertida depois em combustível e oxigénio, lembra o Tech Crunch.
Os dados limitados a que se tem acesso atualmente mostram que o segmento pode valer biliões de dólares. No entanto, muitos destes asteróides estão demasiado longe ou em órbitas indesejáveis. Neste momento, estão identificados pouco menos de um milhão de asteróides, mas os cientistas afirmam que o nosso sistema solar tem mais de cem milhões de asteróides pequenos. O grau de desconhecimento também faz com que a tarefa de mineração seja vista a longo prazo. As empresas terão de se especializar em analisar os corpos celestes existentes para depois encontrarem uma forma de aí explorarem os recursos.
Atualmente, a maioria das missões científicas tenta reunir todos os dados científicos de um planeta que são necessários e não se cinge a enviar amostras para análise na Terra.
As missões espaciais terão de ser preparadas de acordo com o seu objetivo, seja a recolha de minérios ou exploração da água para servir de combustível ou oxigénio. Os responsáveis das empresas espaciais admitem que se trata de um projeto de longo curso e que só dentro de dez anos é que talvez se possa começar a minerar os asteróides.
Os legisladores terão depois de decidir o que fazer quando mais do que uma empresa quer o mesmo asteróide, como é que os metais aí angariados vão ser comercializados na Terra e muitas outras questões que por agora não têm resposta.