K5, da Knightscope, não é um polícia – é um vigilante robótico. E é precisamente por ser um autómato que o K5 já começou a despertar a atenção dos media americanos.
Com um metro e meio de altura e mais de 136 quilos de peso, este robô está longe de ser um exemplo no que toca à velocidade e à agilidade, mas dispõe de ferramentas que geralmente não costumam ser usadas pelos robôs de carne e osso: GPS, acesso a redes Wi-fi; câmaras para captar e transmitir vídeos das rondas, e uma rede de microfones.
O K5 não vai usar arma, mas na K5 há esperança de que o robô possa funcionar como um dissuasor de crimes.
No caso de ser atacado por algum transeunte menos bem intencionado, o robô apenas poderá reagir com a emissão de um alarme, refere o Ars Technica. Há uma empresa californiana que já encomendou alguns robôs vigilantes e a Knightscope garante mesmo que há várias outras em lista de espera para poder comprar e usar estas máquinas que fazem rondas a velocidades máximas de oito quilómetros por hora.
A ideia, apesar de todo o entusiasmo nas em terras do Tio Sam, está longe de ser inédita ou sequer original: Há dois anos, uma equipa de investigadores do Inesc Tec, do Porto, desenvolveu o RobVigil, um autómato semelhante ao K5, que se distingue pela gestão de rondas predefinidas (também é possível o controlo remoto) e pela transmissão de vídeos e sons através de redes sem fios. O autómato esteve em destaque na Exame Informática 204.