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A empresa pretende diversificar o seu alcance e, além dos incontáveis progressos na nossa vida online, quer investigar o corpo humano. O projeto da divisão Life Sciences da Google já está em fase de testes, embora estes sejam ainda muito experimentais. Andrew Conrad, o responsável por esta divisão, explica que as partículas em análise são tão pequenas que cabem cerca de duas mil dentro de uma célula do sangue, noticia o Mashable.
Os primeiros testes da Google contemplam a criação de máquinas minúsculas que são administradas aos pacientes sob a forma de um comprimido. Estas partículas têm um núcleo magnético, pelo que é possível juntá-las todas numa zona do corpo usando, por exemplo, uma pulseira magnética. As partículas viajam pelo corpo humano e analisam células cancerígenas e outras formas de doenças. Os responsáveis da Google compararam esta abordagem com o chegar ao pé de residentes habituais de uma cidade e conviver com eles ao invés de sobrevoar a nova cidade de helicóptero.
O projeto ainda terá de enfrentar vários testes e validações por parte das autoridades reguladoras antes de chegar ao público e a Google estima que, na melhor das hipóteses, ainda demore dez anos até conseguir oferecer esta solução a todos.