A perda de células na retina, que causa alguns tipos de cegueira, podia ser combatida se fosse possível gerar células de substituição. Keith Martin, da Universidade de Cambridge, parece ter conseguido imprimir as células necessárias para transmitir sinais dos olhos para o cérebro e proteger os neurónios. A base deste projeto foram células retiradas do tecido retinal de ratos adultos.
Para a impressão, foi usada uma impressora piezoelétrica de jato de tinta e conseguiram-se gerar até cem células por segundo. Em ambiente de testes, estas células apresentam o mesmo comportamento de células que não foram impressas e conseguem crescer e desenvolver-se, sem quaisquer contra-indicações.
Os próximos testes vão determinar se as células impressas podem ser usadas para as mesmas funções que desempenham as células originais. O objetivo seguinte passa por conseguir imprimir outro tipo de células da retina e também por adaptar a tecnologia para ser usada em impressoras normais, disponíveis para o público.