
O headset tem quatro discos com elétrodos que são colocados na testa do utilizador. Ao ser ligado, o foc.us dá um choque elétrico ao córtex pre-frontal que pode ir dos 0,8 aos 20 mA.
O capacete tem tem por base o conceito de tDCS, ou seja, transcranial Direct Current Stimulation. A ideia foi usada por militares norte-americanos em 2012: com recursos a estímulos elétricos, especialistas do exército norte-americano conseguiram duplicar a velocidade com que as pessoas aprendem a reconhecer objetos ou desenvolvem as suas capacidades matemáticas.
Os estímulos elétricos ajudam os utilizadores a focar-se na tarefa que estão a fazer e o conceito pode ser aplicado em diversas áreas. A dupla Oxley e Skinner, no entanto, está a focar-se apenas no conceito de desenvolver capacidades para gamers, por uma questão de marketing e também para cumprir requisitos legais.
Há uma aplicação para iOS que ajuda a ligar o capacete e a definir o intervalo com que os utilizadores recebem os choques. A dupla criadora deste projeto já está a desenvolver uma aplicação para Android.
Oxley e Skinner afirmam que usam os capacetes com regularidade e que não notaram perdas de sensibilidade aos estímulos elétricos, noticia o ArsTechnica.
O capacete foc.us foi apresentado no HAXLR8R, que se lê Hack-celerator, um programa para a criação de empresas startup e que leva equipas de empresários entre San Francisco e Shenzen para a produção das melhores ideias.
Nesta fase, o capacete está à venda por 250 dólares, cerca de 220 euros. As primeiras encomendas devem ser entregues a partir de julho.