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O European Extremely Large Telescope (ELT) contará com a participação de Portugal na sua construção. O Director Geral do Observatório Europeu do Sul (ESO), Tim de Zeeuw, refere que “com esta importante decisão, Portugal junta-se à lista de Estados Membros que irão liderar o avanço da astronomia nas próximas décadas”. Zeeuw sublinha que esta decisão beneficiará astrónomos portugueses, mas não só: os construtores de instrumentos e a indústria também deverão beneficiar com a entrada de Portugal no consórcio que vai construir este telescópio.
O ELT, que, quando estiver terminado terá 40 metros de diâmetro, servirá para estudar planetas extra-solares, buracos negros supermassivos e a natureza da distribuição da matéria e energia escura que dominam o Universo.
José Afonso, Diretor do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL) explica: “Este é um passo fundamental para manter o enorme impacto internacional da investigação feita em astronomia e ciências do espaço por portugueses e garante a participação da indústria nacional num projeto tecnológico revolucionário. Para o CAAUL, este passo permitirá capitalizar todo o conhecimento e experiências acumulados nos últimos anos com a participação na construção de instrumentos para o ESO-VLT, e maximizar o retorno científico da sua investigação de fronteira.”
Portugal junta-se, assim, a uma lista de 13 países que já confirmaram a participação no projeto. Segundo o Expresso, o maior telescópio ótico do mundo terá um custo superior a mil milhões de euros e deverá ser inaugurado em 2023, no deserto de Atacama, no Chile.