O teste do gorila dançarino já foi publicado no YouTube há algum tempo. Agora, cientistas do Brigham and Women’s Hospital de Boston quiseram provar que o fenómeno afeta também os radiologistas, ou seja, os especialistas em analisar imagens digitais do corpo humano para detetar cancros e outras doenças.
A estes especialistas foram apresentadas uma série de TACs a tecido pulmonar com o objetivo de detetarem cerca de dez nódulos que indiciassem cancro. A última imagem tinha um pequeno gorila, em homenagem ao teste inicial, cerca de 48 vezes maior do que um nódulo títpico, explica o Gizmodo. A verdade é que 20 dos 24 especialistas inquiridos não viu nada de especial nesta imagem, o que prova que o cérebro humano só consegue detetar a mudança se estiver à espera dela. Recorde-se que o gorila nesta imagem é um elemento inesperado, apesar do seu tamanho invulgar.
Nos testes foi também analisado o movimento dos olhos dos especialistas e concluiu-se que a maioria dos que não viram o gorila estavam a olhar diretamente para ele.
Todos os radiologistas conseguiram ver o gorila, mas só depois de o teste estar terminado e os investigadores o terem revelado.