O professor da Universidade de Sheffield, Reino Unido, acaba de dar a conhecer algumas das previsões de um estudo sobre o futuro das forças de segurança. Segundo o perito da robótica, em 2087, as autoridades britânicas podem vir a usar robôs para a vigilância de espaços públicos, bem como tarefas rotineiras relacionadas com testes de alcoolemia ou droga. Segundo reportagem da PC Pro, os robôs não serão sobredotados no que toca à inteligência, mas podem dispor de funcionalidades de comunicação capazes de fazer inveja a qualquer humano. O que lhes permitirá aceder, em poucos segundos, a dados relacionados com impostos, multas, cadastro ou apenas a identidade dos cidadãos que eventualmente sejam abordados pelas forças de segurança. Mais do que despedir os humanos, os robôs-polícia terão como objectivo libertar os agentes de tarefas mais rotineiras. Sharkey admite que o uso de robôs poderá suscitar polémica dentro da comunidade, mas lembra que, até 2087, os cidadãos terão tempo para se habituar. Até porque o investigador acredita que, em 2070, deverão aparecer os primeiros carros de polícia robotizados que identificam e multam automaticamente condutores que cometem infracções na estrada.
Em 2084, haverá robôs-polícia
Um robô pode fazer testes de alcoolemia, detectar armas ou desacatos. Logo pode ser polícia em 2084. Pelo menos é a essa a previsão do guru da robótica Noel Sharkey.