Com tomate e mozzarela, com saladas mais compostas, a acompanhar uma tábua de queijos ou com marisco. Experimentámos o Taboadella Caementa Rosé 2021 com todas estas combinações e, à hora que escrevemos sobre ele, estamos a prová-lo sozinho, exatamente como fizemos quando da primeira vez.
Produzido a partir da clássica Tinta-Roriz , dá-nos os aromas florais que a casta nos proporciona, e apesar de ser um vinho com uma estrutura significativa, tem na boca uma leveza e uma elegância que só os rosés da Provença, por norma, nos dão. Não é por acaso que a primeira região demarcada de França quando se fala de rosés tenha neste tipo de vinho 75% da sua produção.
Há, em Portugal, alguns produtores que há uns anos se dedicam a fazer rosés muito interessantes – a Quinta do Soalheiro é um bom exemplo disso – e é muito refrescante perceber que, não cedendo à tentação da produção em volume, a Quinta da Taboadella continua a apresentar referências muito características de um caminho que escolheu seguir desde que Luísa Amorim começou a moldar o projeto: usar o melhor que o terroir lhe pode dar para produzir os vinhos mais diferenciadores. Encapsular o Dão em garrafas, basicamente.
Usámos o sistema Coravin neste vinho ao longo de dois meses, e reconfirmámos a sua eficácia – não se notou qualquer evolução no vinho entre o primeiro copo que servimos e o dia em que decidimos abrir a garrafa para a terminar – o que reafirmou ainda a importância da utilização de uma boa rolha para que o sistema funcione na perfeição.
Este Taboadella Caementa Rosé de 2021 é uma boa aposta se quiser surpreender os seus amigos no próximo jantar – sirva-o como aperitivo, a não menos de 12ºC – e por um preço muito, muito justo (€15 a garrafa).
Na nossa tabela de notação, foi facilmente avaliado com um AA.