Alianças científicas e clínicas e o cancro
Numa época em que o acesso à informação está amplamente facilitado, a partilha de conhecimento e de avanços tecnológicos deve ser privilegiada e não limitada
Desigualdades socioeconómicas e cancro
"Um menor nível educacional, ou seja, grupos socioeconómicos mais desfavorecidos, se correlaciona fortemente com maior incidência de certos cancros e uma maior mortalidade associada a todos os cancros." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM
Inteligência Artificial e Cancro: o que esperar
"Na investigação científica (biomédica e não só), gerir, analisar e interpretar grandes quantidades de dados só é possível através da utilização de ferramentas de “inteligência artificial.” A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM
"Nódoas negras" e cancro
"Ao pesquisar e tratar um hematoma causado por uma contusão violenta poder-se-á fortuitamente descobrir a presença de uma alteração celular que poderia levar ao aparecimento de cancro. Isto não implica que essa contusão seja responsável pela alteração celular." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM
Produtos naturais e cancro
"Há inquestionável interesse científico e clínico em identificarmos e percebermos os mecanismos de ação de produtos naturais, nomeadamente os derivados de plantas, para o tratamento de cancros. Mas o potencial clínico destes produtos tem sido globalmente reduzido." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM
Metástases: mudança e consequências
"Procuramos desenvolver melhores sistemas de imagiologia, mais marcadores sistémicos e outras formas que permitam a deteção de poucas células. O desenvolvimento destas tecnologias contribuirão para eliminar atempadamente células tumorais disseminadas nos diferentes órgãos." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM
Açúcar e cancro
"O consumo exagerado de açúcares pode, de forma indireta, contribuir para a criação de um ambiente metabólico favorável ao desenvolvimento de certos tipos de cancro. Açúcares em excesso levam à sua acumulação, porque o nosso corpo não os consegue degradar, o que pode contribuir para excesso de peso e à obesidade." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM
Investigação e Cancro: Desafios
"Desde os anos 50 do século XX que se observa um claro aumento de certos tipos de cancro em adultos com menos de 50 anos, confirmado em muitos estudos e publicações científicas e clínico-epidemiológicas." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Competição celular e cancro
O que observamos é que de facto, pelo menos nos cancros com origem em epitélios, as células com capacidade de formar um cancro são melhor adaptadas e mais capazes de competir por nutrientes (glucose, lípidos) quando comparadas com as suas células vizinhas, ditas normais. Se existissem Jogos Olímpicos Celulares, certamente levariam para casa algumas medalhas de ouro.
O cancro e o ritmo circadiano
"Observou-se há anos que trabalhos realizados por turnos (denominados por “turnos do cemitério” ou graveyard shifts, em inglês), ao inverter o ritmo circadiano, estariam associados a um risco aumentado de desenvolver cancro." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Colesterol e cancro
"O papel do colesterol, e especificamente do LDL, está amplamente demonstrado em doenças cardiovasculares como os enfartes do miocárdio e a aterosclerose, por exemplo. Mas que tem tudo isto a ver com o cancro? A verdade é que as células de cancro possuem recetores para o colesterol e para a molécula LDL, em particular." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Hormonas e cancro: interações relevantes
"A maioria dos cancros da mama expressam recetores hormonais (e a maior parte desses expressa os recetores dos estrogénios), o que significa que as células que os constituem se assemelham às células normais da glândula mamária, onde os estrogénios exercem as suas funções." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Cancro e outros números
"O medicamento mais rentável (mais vendido, em receita) a nível mundial é, na verdade, um medicamento que atua como imunoterapia, bloqueando os mecanismos que limitam/controlam a resposta imunitária, que se revelou extremamente eficaz no tratamento de diferentes tipos de cancro, nomeadamente o cancro da mama triplo negativo e subtipos de cancro do pulmão." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Cancro: aumento da incidência e da mortalidade
"A explicação para o aumento da incidência e da mortalidade provocada pelos diversos tipos de cancro indica que os principais fatores são os “suspeitos do costume”: consumo de tabaco, de álcool e a obesidade." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Cancro e diversidade: evidência e importância
"O novo ano que agora inicia marca uma fase importante na investigação, diagnóstico e tratamento do cancro." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Stress e cancro: correlações
"Um organismo em stress crónico, nomeadamente pelo efeito ao nível do sistema imunitário, poderá ser mais propício a um pior percurso clínico? Modelos animais sugerem que sim, situações de stress crónico, como isolamento, ou aumentos de cortisol, favorecem a progressão tumoral e a formação de metástases, com impacto na sobrevivência." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Selos, a forma (das células) e o diagnóstico de cancro
As descobertas de Papanikolaou foram reconhecidas pela comunidade médica e científica como verdadeiramente revolucionárias, tendo em muito contribuído para a redução da incidência e mortalidade dos cancros do cólo do útero. A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Dieta e cancro: excessos e defeitos
"Há certos alimentos que reduzem o risco de alguns cancros em particular, como o consumo de alimentos ricos em fibras ou de produtos lácteos e a redução de risco de desenvolver cancro do intestino." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
Exercício físico e o risco de cancro
"Dados epidemiológicos demonstram inequivocamente que a prática de exercício físico, mesmo que moderado, ao longo da vida, resulta numa diminuição real do risco de desenvolver alguns cancros." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular
As estatísticas e o cancro
"Quando falamos de 'risco', referimo-nos a uma probabilidade de que algo possa acontecer, não garantindo que tal venha de facto a acontecer." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular