Sérgio Dias

Investigador da Fundação GIMM
Sérgio Dias licenciou-se em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 1994 e doutorou-se em “Tumor Immunology” pela University College London, no Reino Unido, em 1998. Fez o seu pós-doutoramento no laboratório de Shahin Rafii na Cornell University Medical College em Nova Iorque, EUA, regressando a Lisboa em 2002, onde estabeleceu o seu laboratório independente, no Instituto Português de Oncologia (IPOLisboa), tendo também assumido a Direção do Departamento de Patologia Molecular do IPOLisboa durante 8 anos. Sérgio Dias é Investigador Principal do Instituto de Medicina Molecular (iMM) e Professor Associado Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa desde 2013, sendo também, desde 2014, co-diretor do Biobanco-CAML. O seu grupo de investigação foca-se nas interações entre o cancro e os seus “hospedeiros” e como o metabolismo de ambos influencia a progressão tumoral.
Opinião

Alianças científicas e clínicas e o cancro

Numa época em que o acesso à informação está amplamente facilitado, a partilha de conhecimento e de avanços tecnológicos deve ser privilegiada e não limitada

Opinião

Desigualdades socioeconómicas e cancro

"Um menor nível educacional, ou seja, grupos socioeconómicos mais desfavorecidos, se correlaciona fortemente com maior incidência de certos cancros e uma maior mortalidade associada a todos os cancros." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM

Opinião

Inteligência Artificial e Cancro: o que esperar

"Na investigação científica (biomédica e não só), gerir, analisar e interpretar grandes quantidades de dados só é possível através da utilização de ferramentas de “inteligência artificial.” A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM

Opinião

"Nódoas negras" e cancro

"Ao pesquisar e tratar um hematoma causado por uma contusão violenta poder-se-á fortuitamente descobrir a presença de uma alteração celular que poderia levar ao aparecimento de cancro. Isto não implica que essa contusão seja responsável pela alteração celular." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM

Opinião

Produtos naturais e cancro

"Há inquestionável interesse científico e clínico em identificarmos e percebermos os mecanismos de ação de produtos naturais, nomeadamente os derivados de plantas, para o tratamento de cancros. Mas o potencial clínico destes produtos tem sido globalmente reduzido." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM

Opinião

Metástases: mudança e consequências

"Procuramos desenvolver melhores sistemas de imagiologia, mais marcadores sistémicos e outras formas que permitam a deteção de poucas células. O desenvolvimento destas tecnologias contribuirão para eliminar atempadamente células tumorais disseminadas nos diferentes órgãos." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM

Opinião

Açúcar e cancro

"O consumo exagerado de açúcares pode, de forma indireta, contribuir para a criação de um ambiente metabólico favorável ao desenvolvimento de certos tipos de cancro. Açúcares em excesso levam à sua acumulação, porque o nosso corpo não os consegue degradar, o que pode contribuir para excesso de peso e à obesidade." A opinião de Sérgio Dias, investigador da Fundação GIMM

Opinião

Investigação e Cancro: Desafios

"Desde os anos 50 do século XX que se observa um claro aumento de certos tipos de cancro em adultos com menos de 50 anos, confirmado em muitos estudos e publicações científicas e clínico-epidemiológicas." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Competição celular e cancro

O que observamos é que de facto, pelo menos nos cancros com origem em epitélios, as células com capacidade de formar um cancro são melhor adaptadas e mais capazes de competir por nutrientes (glucose, lípidos) quando comparadas com as suas células vizinhas, ditas normais. Se existissem Jogos Olímpicos Celulares, certamente levariam para casa algumas medalhas de ouro.

Opinião

O cancro e o ritmo circadiano

"Observou-se há anos que trabalhos realizados por turnos (denominados por “turnos do cemitério” ou graveyard shifts, em inglês), ao inverter o ritmo circadiano, estariam associados a um risco aumentado de desenvolver cancro." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Colesterol e cancro

"O papel do colesterol, e especificamente do LDL, está amplamente demonstrado em doenças cardiovasculares como os enfartes do miocárdio e a aterosclerose, por exemplo. Mas que tem tudo isto a ver com o cancro? A verdade é que as células de cancro possuem recetores para o colesterol e para a molécula LDL, em particular." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Hormonas e cancro: interações relevantes

"A maioria dos cancros da mama expressam recetores hormonais (e a maior parte desses expressa os recetores dos estrogénios), o que significa que as células que os constituem se assemelham às células normais da glândula mamária, onde os estrogénios exercem as suas funções." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Cancro e outros números

"O medicamento mais rentável (mais vendido, em receita) a nível mundial é, na verdade, um medicamento que atua como imunoterapia, bloqueando os mecanismos que limitam/controlam a resposta imunitária, que se revelou extremamente eficaz no tratamento de diferentes tipos de cancro, nomeadamente o cancro da mama triplo negativo e subtipos de cancro do pulmão." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

(Micro)plásticos e cancro: relação emergente

Opinião

Cancro: aumento da incidência e da mortalidade

"A explicação para o aumento da incidência e da mortalidade provocada pelos diversos tipos de cancro indica que os principais fatores são os “suspeitos do costume”: consumo de tabaco, de álcool e a obesidade." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Cancro e diversidade: evidência e importância

"O novo ano que agora inicia marca uma fase importante na investigação, diagnóstico e tratamento do cancro." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Stress e cancro: correlações

"Um organismo em stress crónico, nomeadamente pelo efeito ao nível do sistema imunitário, poderá ser mais propício a um pior percurso clínico? Modelos animais sugerem que sim, situações de stress crónico, como isolamento, ou aumentos de cortisol, favorecem a progressão tumoral e a formação de metástases, com impacto na sobrevivência." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Selos, a forma (das células) e o diagnóstico de cancro

As descobertas de Papanikolaou foram reconhecidas pela comunidade médica e científica como verdadeiramente revolucionárias, tendo em muito contribuído para a redução da incidência e mortalidade dos cancros do cólo do útero. A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Dieta e cancro: excessos e defeitos

"Há certos alimentos que reduzem o risco de alguns cancros em particular, como o consumo de alimentos ricos em fibras ou de produtos lácteos e a redução de risco de desenvolver cancro do intestino." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

Exercício físico e o risco de cancro

"Dados epidemiológicos demonstram inequivocamente que a prática de exercício físico, mesmo que moderado, ao longo da vida, resulta numa diminuição real do risco de desenvolver alguns cancros." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular

Opinião

As estatísticas e o cancro

"Quando falamos de 'risco', referimo-nos a uma probabilidade de que algo possa acontecer, não garantindo que tal venha de facto a acontecer." A opinião de Sérgio Dias, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular