Patrícia Portela

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Mickaela João Sem Medo

Quando ela chegou perto das grades olhou para cima, e no único movimento em que se colocou de pé, Mickaela agarrou-se às grades e trepou a uma velocidade estonteante. Eu desliguei a luz. Ouvi uma respiração nervosa do público. Acendo a luz. Ela já não está lá. Voara e o público só vira o impulso, a vontade, a determinação de um corpo que se recusa a ser impossível

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Ou somos exatos ou estamos vivos

O que se passa atualmente na política cultural em Portugal é inenarrável. Como é possível uma Direção-Geral das Artes e uma Câmara Municipal de uma das grandes cidades do país deixarem cair um festival como os Jardins Efémeros?

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Eu conheci a minha mãe muito jovem

A primeira fotografia que eu tirei foi com uma máquina fotográfica polaroid que roubei ao meu pai. Ele tinha de sustentar a família e teve de sair para ir trabalhar para um sítio sobre o qual eu nunca tinha ouvido falar, os Camarões!

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Não contem comigo!

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Cuide bem do seu paizinho

Na hora de comer o treinador, a crónica de Patrícia Portela

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Todos os dias é segunda-feira

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Qual é a tua história?

A crónica de Patrícia Portela

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O Duque e o Grão de Viseu

Há quem diga que os magos não seriam reis, nem só 3, mas sacerdotes da religião zoroástrica, persas, sábios das constelações e bons conselheiros. Poderiam ser... bispos de Salamanca, índios Tupinanbá e... Quem será este quarto senhor à direita? Porque acena ele com um chapéu metade boina, metade coroa?

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Não achas?

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Morder com êxito

Morder com êxito é útil ao exercício da justiça. Penso: para que estas instruções sejam fiáveis, devo proceder com verdade e não com razão. Para o exercício ser justo devo ser maior do que a causa que me move ou a causa deve ser maior do que o meu movimento?

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Múltiplos Leminskis

Patrícia Portela escreve sobra a exposição Múltiplo Leminskis, na Casa da América Latina, em Na hora de comer o treinador.

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À força de um sermão no Afeganistão

Crónicas

Até o corpo ficar Odara

A emoção do concerto de Caetano Veloso em Bruxelas, em Na Hora de Comer o Treinador, a crónica de Patrícia Portela

Os locais preferidos das celebridades para as férias de Verão 49 Jornal de Letras
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Não se ama quem não ouve a mesma canção?

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A medicina e o trabalho

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Um médico que deixa morrer à fome

É a senhora matos do 3º esquerdo? Trago aqui as suas compras, pode abrir? Deixe-se estar, não precisa de sair à rua que lhe entrego tudo separadinho por caixas, como pediu: os vegetais, o peixe, a carne, os sumos dos seus netos, as bolachinhas, os sabonetes, as revistas, e ainda lhe trago duas botijas de gás. O elevador não funciona? Não se preocupe senhora, eu subo a pé e levo-lhe todas as caixas lá acima. Vai levar só mais um bocadinho, são muitas caixas. Se tivesse dito que não tinha elevador tínhamos trazido ajuda, hoje sou só eu. Sim, compreendo, não sai de casa há um mês, não reparou no elevador. Já só falta mais uma caixa, pode deixar a porta aberta que eu subo já, já já.

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A escola do futuro

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Esperar como um Rocky Balboa

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Basta dar a mão (em Paris ou Copenhaga)

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A inútil e lúcida autocrítica

É assim que eu vejo a vida, devíamos ser todos livres em vez de nos estarmos para aqui a debater por isto ou por aquilo, a criar conflitos e confusão, quando na verdade nem estamos convictos do que realmente queremos

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Vamos sentir falta de tudo o que não precisamos

Nós ouvimos tudo isto, e ainda assim, perdemos o foco. Culpamos de volta o vírus, e confundimos a recalendarização de espetáculos, ou a difusão online de peças que temos em arquivos, com programação remota de um Teatro.