Inês Rapazote

Inês Rapazote, na Madeira

Jornalista
Cresci entre Managua, Bruxelas e Lisboa e viajei pelo mundo fora sonhando em tudo o que poderia fazer, «quando fosse grande». O destino trouxe-me para Portugal e encarreirou-me para um curso de Comunicação Social - ao qual faltava amiúde para me enfiar nas redações. Viciei-me em fazer perguntas, nunca me cansei de ouvir respostas e convenci-me que é legítimo querer saber sempre mais. Quis ser cantora, fotógrafa de guerra, psicóloga, gestora e arquiteta. Sou jornalista, na VISÃO desde 1999, onde posso fazer de tudo isto um pouco.
Constança Urbano de Sousa ou a doença infantil da banalidade
Política

A ministra da Administração Interna em dez pontos

Leia o perfil de Constança Urbano de Sousa na VISÃO desta semana e aqui um retrato photomaton

Relatos da Madeira: "Se tudo arder, não sou eu que vou buscar a sua família de loucos a meio das chamas!"
Sociedade

Relatos da Madeira: "Se tudo arder, não sou eu que vou buscar a sua família de loucos a meio das chamas!"

Mónica, Martim e Lourenço Cardoso lutaram mais de 12 horas. Chamaram-lhes loucos. E cada um, à vez e em silêncio, foi pensado se não seria loucura. Desistiram por exaustão. A casa é um oásis branco, no meio de um terreno feito cinzas, na Choupana, onde nessa terça feira nasceu uma ninhada de coelhos. Sobreviveram

O fogo na Madeira, na primeira pessoa
Sociedade

O fogo na Madeira, na primeira pessoa

Os incêndios na Madeira começaram na segunda feira, dia 8 de agosto. Dia 9, terça, uma nuvem negra apoderou-se da costa sul da ilha. Ontem, ainda se sentia o cheiro intenso a queimado e a fuligem andava à solta. Hoje é o primeiro dia sem sinais de fogo. Morreram quatro pessoas. Muitas outras viveram para contar. Como Pedro, Martim, Mónica, Marcos ou Cristina

Relatos da Madeira: "Parecia uma cena do Apocalipse mas há qualquer coisa que se apodera de nós"
Sociedade

Relatos da Madeira: "Parecia uma cena do Apocalipse mas há qualquer coisa que se apodera de nós"

Pedro Tavares da Silva tinha tudo preparado para combater o "monstro", se ele chegasse a sua casa, no Monte. Viveu horas de angústia, movido por um espírito de sobrevivência. Fugiu, já com uma queimadura no braço, pensando que tinha perdido tudo

Relatos da Madeira: "A minha profissão foi-se" com o fogo
Sociedade

Relatos da Madeira: "A minha profissão foi-se" com o fogo

Marcos Silva saiu para dar uma boleia a uma vizinha. Quatro minutos depois, ao regressar, ligou à mulher. 'Pega na miúda. Temos de sair de casa'. Ardeu, na Pena, Funchal