Carlos Andrade

Economista chefe do novobanco, em colaboração com o Banco Best

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Mudança de ciclo

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Juros altos por mais tempo?

Tanto o BCE como o Fed mantêm um easing bias, isto é, uma sinalização de que os próximos movimentos serão de descida dos juros. Ambos mantêm uma postura cautelosa, referindo a necessidade de mais informação que confirme a trajectória de descida da inflação

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Fed e BCE em direções opostas?

A expectativa de alívio da restritividade monetária pelo BCE levanta, contudo, alguns potenciais problemas. Esta divergência de expectativas entre o Fed e o BCE favorece a depreciação do euro (a divisa europeia perdeu já quase 4% face ao dólar desde o início de 2024). E esta depreciação tende a alimentar pressões inflacionistas na Zona Euro, sobretudo no contexto de subida do preço do petróleo

11 nuvens no horizonte da economia Exame
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"Soft landing" ou recessão?

Estimam-se, para os próximos dois anos, necessidades de refinanciamento elevadas, em particular no caso das empresas. Se os juros se mantiverem próximos dos níveis actuais, estes refinanciamentos levarão a aumentos significativos dos encargos financeiros, com impactos negativos no investimento e no emprego

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Para onde vão a inflação e os juros?

Cadeias de abastecimento, procura e margens das empresas deverão, assim, contribuir para uma moderação da inflação ao longo do próximo ano, que deverá ser visível sobretudo a nível core (i.e. excluindo energia e alimentação). Contudo, persistem alguns riscos

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Da Mona Lisa a Taylor Swift – A economia está difícil de ler

Na economia pós-Covid, armados com poupanças excedentárias acumuladas durante a pandemia (ainda não esgotadas) e protegidos por um mercado de trabalho “aquecido” (baixo desemprego) e por apoios orçamentais, muitos consumidores estarão a privilegiar a despesa em serviços e em experiências