O diretor-geral de saúde Francisco George, a presidente da Fundação Champalimaud Leonor Beleza e a ex-primeira-dama Maria José Ritta, foram alguns dos oradores da conferência de apresentação da associação Corações com Coroa.
Catarina Furtado, 40 anos, falou com a VISÃO sobre a associação de que é presidente.
O que é a Corações com Coroa?
É uma associação que resulta, sobretudo, de uma necessidade que senti, agora ainda mais acentuada pela crise e por retrocessos, como o recente anúncio de que a igualdade de género, no nosso país, desceu 12 patamares. Queremos, ainda, apoiar outras áreas, como a saúde materna ou a promoção dos Direitos Humanos e da cidadania.
Qual é a origem do projeto?
A ideia nasceu depois do lançamento das T-shirts Corações com Coroa, no final de 2011, que ainda não estão todas vendidas. Mas, quando estiverem, o valor angariado será um donativo meu ao Fundo da ONU para a Pobreza. Andámos, eu e os outros voluntários, a tratar das burocracias todas e, agora, vamos apresentar-nos numa conferência [As Meninas e as Mulheres em Primeiro Lugar, dia 7, das 10h às 17h, na Culturgest, em Lisboa].
Como se vai financiar?
A associação começa com um donativo meu não vou dizer quanto, acho feio. Mas é um projeto que tem de se ir autossustentando. A cada passo, será preciso candidatarmo-nos a programas que nos permitam fazer coisas.
Mais informações: www.coracoescomcoroa.com