“Neste momento, temos o incêndio todo em resolução”, disse o segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Guilherme, que falava à agência Lusa no final do ‘briefing’ sobre o ponto de situação daquele fogo.
Segundo o responsável, durante o dia de hoje foi possível “cumprir todos os objetivos delineados e traçados pela equipa de comando deste incêndio”.
Durante a tarde, houve “pequenas reativações, mas, devido à rapidez [de resposta], quer dos meios terrestres quer dos meios aéreos, foi possível debelar essas reativações”, acrescentou.
Apesar disso, José Guilherme vincou que o facto de o incêndio estar agora em fase de resolução isso não significa um “desgraduar da atenção ao perímetro de incêndio”, mantendo-se “todos os trabalhos de consolidação e de rescaldo”.
O perímetro do incêndio ascende a cerca de 60 quilómetros, tendo ardido 7.000 hectares de um potencial “para cerca de 20.000 hectares”, referiu.
Face à extensão do perímetro e às temperaturas altas registadas na zona, o trabalho de rescaldo deverá durar “várias horas, se calhar dias”, constatou.
Durante o ‘briefing’, o responsável deu também nota de que há um total de 14 feridos ligeiros, entre os quais um civil e um militar, não havendo “qualquer ferido hospitalizado”.
Devido a novos incêndios que deflagraram na zona do distrito de Santarém, foi necessário “desmobilizar alguns meios para dar apoio a outros novos incêndios”, levando a uma redução do efetivo no terreno, avançou José Guilherme.
Face ao fogo, os municípios de Castelo Branco e Proença-a-Nova ativaram os seus planos municipais de emergência e proteção civil.
Às 19:05, o incêndio mobilizava 893 operacionais, apoiados por 325 veículos e quatro meios aéreos, de acordo com a página ‘online’ da Proteção Civil.
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