No dia 16 de setembro de 2019, um avião da EasyJet, que partia de Lisboa para Manchester, Reino Unido, com 167 passageiros, descolou a apenas um quilómetro do fim da pista, ficando a um segundo de um desastre. O relatório da Agência de Investigações de Acidentes Aéreos (AAIB) analisou o caso e concluiu que a causa deveu-se a calculos mal feitos por parte dos pilotos.
Os pilotos do Airbus A320, que descolou do Aeroporto de Lisboa, prepararam os cálculos da descolagem para a pista 21 mas utilizaram os dados de toda a pista para realizarem a trajetória. Isto significa que quando o avião foi autorizado a descolar, foram usados calcular errados para que o avião subisse e ameaçaram a segurança da aeronave, segundo a AAIB.
De acordo com o relatório, os pilotos aperceberam-se do erro ao verem as luzes vermelhas e brancas alternadas dos últimos 900 metros da pista, mas não pararam, e quase no final da pista o avião levantou voo.
“Isso poderia ter causado danos significativos à aeronave e seus ocupantes”, refere o relatório. Ambos os pilotos foram “interrompidos várias vezes durante a preparação pré-voo”, o que, segundo o relatório, contribuiu para este erro.
No ano passado, em abril e março, ocorreram dois incidentes semelhantes com duas semanas de diferença. Entretanto, em dezembro, foram realizadas uma série de mudanças na pista,
“Os pilotos seguiram os procedimentos normais para a decolagem e o vôo descolou sem incidentes”, disse um porta-voz da EasyJet. “A segurança dos nossos passageiros e tripulantes é sempre a nossa maior prioridade e sempre tomaremos as medidas para garantir que manteremos os mais altos padrões de segurança”.
“Continuamos a trabalhar com os parceiros da indústria para rever possíveis desenvolvimentos técnicos, incluindo atualizações de software mencionadas no relatório sobre o qual já tomámos medidas, para ajudar a prevenir a recorrência destes tipos de eventos”.