Megumi Igarashi esteve vários dias detida no verão de 2014, depois de uma petição pública ter dado eco à indignação motivada pelo caiaque que a artista de 44 anos batizou de barco vagina. Meses depois dessa primeira intervenção das autoridades, Megumi voltou a ser detida por suspeitas de ter angariado fundos com a distribuição da imagem dos seus genitais. Uma acusação que negou em tribunal, onde reclamou inocência “porque nem o ficheiro com as imagens nem os trabalhos artísticos em forma dos órgãos genitais femininos são obscenos”.
A sentença, hoje proferida em Tóquio, condenou a artista ao pagamento de uma multa de 3250 euros, por violar as leis da obscenidade. Mas os seus caiaques vagina em miniatura, feitos em gesso, poderão continuar a ser vendidos nas lojas, deliberou o juiz.