O tamanho importa quando se trata de sexo? Sim, pelo menos em insetos. Um grupo de investigadores da Universidade de Saint Andrews acredita que ter um pénis pequeno diminui consideravelmente as hipóteses de reprodução e afeta o desempenho sexual, noticia o jornal inglês Daily Mail.
Mas esta espécie de insetos, da qual se fala, tem um pénis “notavelmente grande”, o que corresponde a 70 por cento do seu tamanho ou nuns “consideráveis” 7 milímetros de comprimento. Talvez, por esta razão e devido a uma experiência, no mínimo dolorosa, estes investigadores decidiram encurtar-lhes o orgão reprodutor.
Embora seja difícil de acreditar, os investigadores asseguram que “não doeu”. Em seguida criaram modelos 3D de alta resolução – através de raios-x – para observá-los durante o ato sexual.
O estudo revelou que quanto mais curto era o pénis, menos sucesso tinham em conseguir reproduzir-se. “Aos machos que foi cortado 5 por cento do pénis, tiveram menos filhos do que os restantes”. Além disso, um corte, na ordem de 30 por cento do tamanho total, afetou amargamente a masculinidade do inseto já que resultou numa “diminuição da performance para mais de metade do tempo normal de acasalamento”.
Na maioria das espécies, “esta machadada” no orgulho e no pénis iria resultar numa perda catastrófica da sua função mas este tipo de inseto tem um órgão “fora do comum”. Pondo de lado a questão do tamanho, “apresenta uma estrutura tubular, sem nervos, músculos ou vasos sanguíneos e, é muito mais longo do que orgão feminino consegue acomodar”, refere o Daily Mail.
Como se trata de um inseto “bem dotado” talvez por isso, os cientistas não alarguem para já o estudo a seres humanos porque insistem que “os resultados podem não ser tão conclusivos como parecem”, pode ler-se no mesmo jornal.
Pénis em laboratório vão ser testados, em 5 anos
No ano passado, um grupo de cientistas desenvolveu “com sucesso” um pénis em laboratório e afirmam que “pode ser testado em seres humanos dentro de cinco anos”.
Este poderá ser o caminho a seguir para dar resposta a muitos homens que devido a algum tipo de lesão, cirurgia, cancro ou até por questões de anomalia congénita, se debatem dia-a-dia com disfunções sexuais. O estudo têm em vista, principalmente, os soldados americanos feridos no campo de batalha.
O estudo está a ser realizado no Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. E estão agora a ser testados pénis ao nível “da segurança, funcionalidade e durabilidade”, relata o The Guardian.