A cerimónia do lançamento das cinzas do colunista social, brutalmente assassinado no dia 7 de Janeiro, na grelha de respiração do metro, continua envolta em polémica, com os jornais a receberem vários comentários de nova-iorquinos indignados: “contaminação ambiental”, “falta de respeito”, “ato hostil”.
Apesar de a família de Carlos Castro garantir que obteve autorização para lançar as cinzas entre a Rua 44 e a Broadway, um porta-voz da Câmara de Nova Iorque vem agora afirmar que a cerimónia não obteve luz verde das autoridades da cidade.
“Não lhes demos permissão”, garantiu o porta-voz de Michael Bloomberg, presidente da Câmara de Nova Iorque, ao jornal New York Post, que tem acompanhado o caso.
Cláudio Montez, amigo de Carlos Castro, que tem acompanhado a família, admitiu já que se tratou de um “favor policial”. Segundo vários jornais, tratar-se-á de um polícia luso-americano, que terá desbloqueado a situação para cumprir o desejo do colunista.