Nos cafés em torno do Mercado dos Lavradores, no centro histórico do Funchal, as conversas sobre política desenrolam-se “a meia voz, sem grandes manifestações”, conta à VISÃO um habitué daqueles estabelecimentos. A poucos dias das eleições regionais (no domingo, 26), as tertúlias têm apenas uma certeza: a de que os tempos das maiorias chegaram ao fim (a última foi em 2015) e que quem somar mais votos vai ter de estabelecer acordos pós-eleitorais para governar, seja à esquerda, seja à direita.
O presidente Miguel Albuquerque (ainda) surge como favorito à vitória, mas o consulado do PSD na Madeira, que já conta com 48 anos, é agora posto à prova, não só pelo previsível crescimento nas urnas das forças da oposição (principalmente PS, JPP, Chega, IL e até Livre), mas também pelas divisões internas no partido, ou ainda pelos processos na justiça envolvendo o candidato.