Empunhando faixas com mensagens como “Stop Islão” ou “Portugal aos portugueses”, o grupo partiu às 18:25 horas do Largo Camões, em direção à Praça do Município, cantando o hino e aos gritos de “Portugal, Portugal”.
Rodeados de um forte dispositivo policial, à passagem pelo largo do Chiado, acenderam tochas e ouviram, à sua passagem, vários transeuntes gritar “Fascismo nunca mais” e “Não passarão”.
Mário Machado, dirigente do grupo 1143, que organizou a manifestação, também de megafone, apelava aos manifestantes para não responderem : “São provocações, vamos mostrar que cumprimos a lei”
Antes da partida da marcha Rui Roque, outro dirigente do grupo 1143, contestou aquilo que classificou como uma politica de abertura aos imigrantes: “Querem transformar, a nós portugueses, numa minoria no nosso território. Não vai acontecer”.
O dirigente algarvio do movimento de extrema-direita criticou também o governo português.
“Quero agradecer ao governo da republica a corrupção. Não têm vergonha”, afirmou, de megafone em punho, perante uma audiência de archotes acesos e bandeiras.
Durante parte da marcha, uma militante feminista empunhou dois cartazes, um a referir o direito das mulheres e outro onde se lia “Circo” com uma seta para o grupo, enquanto era insultada pelos manifestantes.
PJA // JPS