Segundo Francisco Pacheco, Catarina Alves foi sua namorada entre agosto de 2018 e abril de 2020. “Ao longo da relação fui vítima de abuso físico e psicológico, abuso esse que se foi intensificado, e alvo constante de chantagem emocional”, escreveu, numa declaração ainda extensa, no Twitter.
Aquele que há poucos anos correu na Moção M [de Marx] à Mesa Nacional do BE, e crítico da liderança do partido, assegura que de cada vez que tentou romper o relacionamento com a jovem era alvo de “stalking, de contactos insistentes e intrusivos” e até de perseguição nas redes sociais, através de contas falsas que Catarina Alves criava.
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Esta reação surge pouco depois de a jovem ter sinalizado Luís Monteiro como agressor no relacionamento que tiveram, em 2015, ao ponto de relatar um episódio em que teria sido projetada para fora do carro em andamento. Logo depois, o parlamentar não só desmentiu e afirmou-se vítima, como assegurou que havia mais homens que passaram pelo menos.
Atual militante do movimento Esquerda Revolucionária, Francisco Pacheco, que garante ter testemunhas da violência de que foi alvo, lembra que, quando tentou terminar a ligação com a jovem esta recorrer a “ameaças de suicídio” e “automutilação” . O jovem alude à transtorno de personalidade que Catarina Alves tem e revela que “ela reproduziu estes comportamentos em relacionamentos prévios” ao seu.