Está em prisão preventiva, desde Novembro de 2008, por suspeitas de fraude fiscal, branqueamento de capitais e burla, no âmbito das alegadas irregularidades que levaram ao colapso e á nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), a que presidiu.
O caminho deste economista cruzou-se com o de Cavaco Silva enquanto técnico superior no Banco de Portugal. E, quando este assume a pasta das Finanças no Governo de Sá Carneiro (1980), convida-o para a vice-presidência do Banco Nacional Ultramarino, (BNU). Anos mais tarde, em 1985, com Cavaco Silva como primeiro-ministro, integra o governo como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimento e pela presidência do Finibanco, assume a liderança do BPN, em 1998, cargo que abandona em 2008 invocando razões de Saúde. Durante esses 10 anos imprimiu ao banco uma estratégia de investimentos e de expansão bastante agressiva.