Uma nova sondagem da autoria da CBS News com a YouGov revelou que 72% dos eleitores americanos registados acreditam que o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não deveria candidatar-se à liderança da Casa Branca para um segundo mandato. Os resultados, que surgem após o debate televisivo contra o adversário republicano Donald Trump, representam um aumento de nove pontos percentuais relativamente a sondagens realizadas em fevereiro desde ano – e que se situavam nos 63%.
Já cerca de 64% dos eleitores inquiridos para este estudo consideraram que Biden se deveria afastar da corrida eleitoral, dando oportunidade a outro candidato democrata. Ademais, mais de oitenta por cento dos eleitores registados considera que a idade do democrata, com 81 anos, é um entrave à sua reeleição, e 72% referem que o mesmo não possui o desempenho cognitivo e mental necessário para o exercício do cargo.
O estudo mostrou ainda que os eleitores apresentaram algumas reservas relativamente ao candidato republicano, Donald Trump. Dos mais de mil inquiridos nesta sondagem, quase cinquenta por cento afirmaram que o republicano não possui as condições mentais e cognitivas para a presidência do país em numa segunda pergunta, 50% de pessoas referem que o mesmo deveria concorrer.
O primeiro debate televisivo entre o atual presidente dos EUA, Joe Biden, e Trump, candidato republicano, adversários às eleições de novembro deste ano decorreu na passada quinta-feira, dia 27 de junho. Com algumas fragilidades durante o seu discurso – que incluíram algumas incoerências e frases inacabadas – o apoio a Biden diminuiu e Trump foi considerado o vencedor do encontro pelos meios de comunicação social. Após a aparente derrota, contudo, Biden já revelou que não pensa deixar a corrida à presidência dos Estados Unidos.
Relativamente a um dos casos que tem assombrado a campanha do candidato republicano, o Supremo Tribunal dos EUA concedeu hoje imunidade parcial a Donald Trump relativamente ao episódio do ataque ao Capitólio.
A justiça considerou que os atos “oficiais” do ex-presidente dos Estados Unidos se encontram protegidos, que “o Presidente não goza de qualquer imunidade pelos seus atos não oficiais”. Assim, Trump “tem direito a pelo menos uma presunção de imunidade pelos seus atos oficiais”.
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