A memória de Joe Biden, de 81 anos, está no topo dos assuntos mais comentados atualmente nos Estados Unidos. Numa altura em que o Presidente norte-americano está a braços com os comentários do procurador Robert Hur num relatório que relata que Biden tem a “memória significativamente limitada”, o líder norte-americano comete duas trocas de nomes relacionadas com personalidades de peso do mundo da política.
A 5 de fevereiro o presidente dos EUA fez um discurso durante uma sessão de campanha em Las Vegas, no qual recordou conversas que teve sobre a invasão ao Capitólio de 6 de janeiro com líderes europeus durante a Cimeira do G7, que aconteceu na Cornualha, Reino Unido, em junho de 2021. Ao relatar a conversa que teve com Emmanuel Macron, Biden referiu-se ao atual Presidente da França como François Mitterrand, que foi presidente daquele país entre 1981 e 1995 e que morreu em 1996. Além desta troca de nomes, Biden começou por referir-se a esta personalidade como presidente da Alemanha, para logo em seguida corrigir as próprias palavras.
Dois dias depois desta gafe, Joe Biden esteve numa angariação de fundos em Nova Iorque e cometeu outro engano muito semelhante ao primeiro. O presidente voltou a referir a Cimeira do G7 e os encontros que teve com outros líderes, mas desta vez disse ter falado com Helmut Kohl, chanceler alemão que morreu em 2017, em vez de referir o nome de Angela Merkel, a chanceler que efetivamente esteve no encontro. Joe Biden disse que Helmut Kohl lhe tinha perguntado como teria reagido se hipoteticamente lesse uma notícia sobre uma invasão ao parlamento britânico “para impedir a eleição de um primeiro-ministro”.
As trocas de Joe Biden não são incomuns, sendo que mais recentemente, o presidente trocou os nomes de Taylor Swift e Britney Spears e em novembro chamou “Black and Tans” – força paramilitar britânica durante a Guerra da Independência da Irlanda – aos All Blacks, a seleção nacional de rugby da Nova Zelândia.
Numa sondagem recente divulgada pela NBC, 76% dos eleitores inquiridos disseram estar preocupados com a capacidade física e mental de Joe Biden para cumprir um segundo mandato, em comparação com apenas 48% relativamente a Donald Trump