Há novos dados sobre o número de vítimas e feridos do acidente que aconteceu esta terça-feira em Veneza, Itália, e que envolveu um autocarro com turistas. As autoridades revelam que esta tragédia provocou 21 mortos, entre os quais três crianças, uma delas ainda bebé. Entre os 15 feridos há quatro, com idades compreendidas entre os 20 e 30 anos, que permanecem nos cuidados intensivos.
As autoridades continuam a investigar as causas do acidente. Até ao momento, a tese principal é a de que o motorista, que também morreu, sofreu de doença súbita enquanto conduzia. “A análise inicial mostra que não há sinais de travagem”, disse Marco Agostini, chefe da polícia de Veneza, à agência de notícias Ansa. “A doença do motorista é uma hipótese.”
Este autocarro transportava um grupo de turistas de diferentes nacionalidades que voltavam a um parque de campismo após terem passado o dia em visita a Veneza. Sabe-se que entre os passageiros encontravam-se pessoas de várias nacionalidades, como da Ucrânia, Alemanha, França, Croácia, Espanha e Aústria.
Recorde-se que este acidente ocorreu pouco depois das 19:30 locais (18:30 em Lisboa), na ponte pedonal de Vespa, em Veneza. O autocarro“incendiou-se” depois de ter caído de uma ponte que atravessa uma linha férrea entre Mestre e Marghera. Várias ambulâncias e equipas de bombeiros concentraram-se no local, enquanto o tráfego ferroviário foi bloqueado entre Mestre e a estação de Santa Lucia.
“Uma grande tragédia atingiu a nossa comunidade esta tarde. Ordenei imediatamente que a cidade entrasse em luto em memória das numerosas vítimas que se encontravam no autocarro tombado. Uma cena apocalíptica, não há palavras”, disse o presidente da Câmara de Veneza, Luigi Brugnaro, na rede social X (ex-Twitter), sobre o acidente na localidade de Mestre.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, já expressou as suas condolências às famílias dos falecidos. “Estou em estreito contacto com o presidente da câmara [Luigi] Brugnaro e com o ministro [do Interior] Matteo Piantedosi, para acompanhar as notícias desta tragédia”, disse a chefe do Governo italiano.