“Este financiamento de emergência ao abrigo da nova Janela contra os Choques Alimentares, ao abrigo do Mecanismo de Crédito Rápido, trata das urgentes necessidades da balança de pagamentos relacionadas com a crise alimentar global e apoia as reformas económicas do Governo para restaurar a estabilidade macroeconómica e garantir os fundamentos para uma recuperação inclusiva”, anunciou o FMI.
O Maláui solicitou também ao FMI um programa de ajustamento financeiro mais prolongado, que será brevemente debatido pelo conselho de administração do Fundo, num contexto de uma reestruturação abrangente da dívida que é “necessária para restaurar a sustentabilidade da dívida”.
O Fundo, no entanto, alerta que “um processo credível para a reestruturação da dívida terá de estar em andamento antes de a administração debater o pedido” deste país africano que faz fronteira com Moçambique.
“As autoridades estão fortemente empenhadas na continuação dos seus esforços para implementar reformas estruturais e políticas prudentes macroeconómicas, orçamentais, monetárias e cambiais que, em conjunto com o processo de reestruturação da dívida, vão fazer o país caminhar para a estabilidade macroeconómica e colocá-lo numa trajetória de dívida sustentável”, comentou o líder da missão do FMI que visitou o país este mês, Mika Saito.
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