O Boeing 737 avião da China Eastern Airlines despenhou-se a 21 de março e levava 132 pessoas a bordo. Segundo uma fonte do jornal Wall Street Journal, ligada à investigação, alguém dentro do cockpit forçou o avião à colisão. “O avião fez o que alguém no cockpit lhe disse para fazer”, cita o jornal.
O aparelho caiu perto da cidade de Wuzhou, na região de Guangxi, no sul da China. As autoridade norte-americanas estão a colaborar com as autoridades chinesas, que segundo a fonte, ainda não detetaram nenhuma anomalia nem no motor nem nos controlos do avião.
A fonte relata que as autoridades dos EUA, depois de analisarem as caixas negras – que registam todos os dados de um voo, incluindo os diálogos no cockpit e com os controladores aéreos, e contêm informações cruciais poder explicar cerca de 90% de um acidente aéreo – consideram que o acidente foi causado pelo piloto ou por alguém dentro do avião, que tenha invadido deliberadamente a cabine e causado o acidente.
No relatório preliminar, a que a fonte teve acesso, a companhia China Eastern afirma que não surgiram provas que pudessem determinar se houve ou não problemas com a aeronave envolvida no acidente, acrescentando que as condições de saúde e familiares dos pilotos eram “estáveis” e acrescentou que sua situação financeira também. “Qualquer especulação não oficial pode interferir na investigação do acidente e afetar o progresso do transporte aéreo”, refere a empresa.
O acidente, em que o avião desceu rapidamente de uma altitude superior a oito mil metros, é considerado muito pouco comum.