Numa proposta submetida à Assembleia Popular Nacional chinesa, Si Ka Lon disse que a Exposição de Design Cultural e Criativo da Região da Grande Baía teria um pavilhão dedicado exclusivamente aos mercados lusófonos.
A Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau é um projeto de Pequim para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong (Dongguan, Foshan, Cantão, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai), com cerca de 70 milhões de habitantes e um PIB de cerca de 1,2 biliões de euros, semelhante ao da Austrália, da Indonésia e do México, países que integram o G20.
Si Ka Lon, que é também deputado à Assembleia Legislativa de Macau, disse que a exposição deveria incluir vários fóruns dedicados à iniciativa chinesa “Uma Faixa, Uma Rota”, avançou hoje o jornal local de língua chinesa Ou Mun Iat Pou.
Em dezembro, o Governo de São Tomé e Príncipe assinou um acordo de cooperação com a China no âmbito de “Uma Faixa, Uma Rota”. A Guiné-Bissau assinou um acordo semelhante em novembro.
Lançada oficialmente pela China em 2013, “Uma Faixa, Uma Rota” visa expandir o comércio, através da construção de portos, linhas ferroviárias ou autoestradas, visando reconfigurar as atuais rotas comerciais na região do Pacífico, Europa e África.
A exposição poderia acontecer em simultâneo com a Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, que decorre habitualmente no mês de julho, defendeu Si Ka Lon.
A sessão anual da Assembleia Popular Nacional, arrancou no sábado, com a presença do chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng.
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