Curtis Means nasceu a 5 de julho de 2020 no hospital universitário de Birmingham, Alabama, nos EUA, apenas com 21 semanas de gestação, um dia depois de a mãe, Michelle Butler, ter entrado no hospital em trabalho de parto. Means tinha pouco mais de 400 gramas e veio ao mundo com uma irmã gémea, C’Asya, que não resistiu e acabou por morrer no dia seguinte.
O bebé passou 275 dias no hospital, respirou com ajuda de um ventilador nos cuidados intensivos e recebeu várias terapias para aprender a usar a boca e a comer. Mais de um ano depois, Curtis Means precisa de oxigénio suplementar e é alimentado através de um tubo, mas os médicos dizem que o bebé é saudável.
Com 16 meses, e apesar do nascimento atribulado e muito antes do tempo e das pequeníssimas hipóteses de sobreviver (menos de 1%), Means foi reconhecido esta quarta-feira pelo Guinness World Records como o bebé prematuro mais novo a sobreviver.
À Associated Press, o médico responsável pelo parto, Brian Sims, referiu que a história de sobrevivência de Means “será lida e estudada por muitos” e que pode ser uma maneira de ajudar na melhoria os cuidados prestados a bebés prematuros “pelo muno fora”. O médico disse ainda ao Guinness World Records que Curtis Means é o bebé mais forte que conheceu em 20 anos de trabalho nesta área.
Até o recorde ser batido por Curtis Means, pertencia a Richard Hutchinson, que nasceu em Wisconsin, com 21 semanas e dois dias de gestação e pesava apenas 340 gramas. Antes disso, o recorde pertenceu durante mais de 30 anos a um menino do Ottawa, no Canadá, que nasceu com 21 semanas e cinco dias.