“Devemos continuar a aperfeiçoar o sistema de defesa aeroespacial. Isso está diretamente relacionado com o desenvolvimento, pelas grandes potências, de sistemas ofensivos prometedores”, disse Putin durante uma reunião com altos funcionários do ministério da Defesa e da indústria militar, transmitida pela televisão publica.
Segundo a agência de notícias espanhola EFE, o presidente russo enfatizou que esta posição é a que a atual situação político-militar, incluindo a “crescente intensidade de voos da aviação da NATO perto da Rússia”, exige.
“E também a presença nas águas do Báltico e do Mar Negro de navios da Aliança [NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte] com mísseis guiados”, acrescentou.
Putin assegurou que a segurança do país e a manutenção da “paridade estratégica” dependem da preparação e do apetrechamento da defesa aeroespacial do país.
Por isso, a defesa aeroespacial deve ser capaz de detetar alvos hipersónicos e balísticos de todos os tipos “a grandes distâncias” para depois destruí-los “durante toda a trajetória de voo”, afirmou.
Na presença do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o presidente russo garantiu que Moscovo está ciente de que “alguns parceiros estrangeiros não param de tentar quebrar a paridade estratégica”.
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