O governante advogou a integração dos operadores artesanais do setor mineiro no circuito formal da economia, quando falava durante uma reunião preparatória do censo de mineração artesanal, que o Ministério dos Recursos Minerais e Energia vai realizar este ano.
“A formalização da mineração artesanal vai permitir-nos uma melhor exploração e melhor contributo dos recursos minerais no desenvolvimento social e económico das comunidades e do país”, afirmou Tonela.
Aquele setor, prosseguiu, é caracterizado por uma notável presença do contrabando, principalmente de gemas, o que priva as comunidades e o país dos proveitos que deviam ser proporcionados pela exploração legal dos recursos minerais.
“Os recursos minerais devem constituir um ativo para o desenvolvimento social e económico do país”, insistiu.
A formalização do setor artesanal também será uma via para uma exploração transparente e ambientalmente sustentável, sustentou.
O censo projetado para este ano, que será o primeiro no país, vai permitir o levantamento de dados quantitativos no setor e criar condições para a definição de estratégias visando a formalização dos operadores.
PMA // JH