Mantidas escondidas num atrelado camuflado debaixo de terra, sem água, canalização ou eletricidade, as 11 crianças estavam famintas quando foram encontradas.
Os meios de comunicação norte-americanos citam o relato do xerife de Taos, Jerry Hogrefe, que diz que “o mais surpreendente e desolador” foi encontrar as 11 crianças que pareciam refugiados de um país de terceiro mundo, não só sem comida nem água, como também sem sapatos, sem higiene pessoal e, basicamente, com trapos sujos a fazer de roupa”. Junto dos menores, encontravam-se três mulheres a viver nas mesmas condições, que foram interrogadas e entretanto já libertadas.
“Todos demos aos miúdos a nossa água e os snacks que tínhamos. Foram as condições de vida mais tristes que alguma vez vi”, lamenta Hogrefe.
Em comunicado, as autoridades de Taos explicam que o complexo foi descoberto na sequência de uma investigação de dois meses sobre o desaparecimento de um menino de três anos, da Georgia. Os responsáveis acrescentam que receberam uma mensagem reencaminhada por um detetive da Georgia que dizia ter razões para acreditar que tinha tido origem dentro do complexo.
A polícia deteve, no local, dois homens fortemente armados, incluindo Siraj Wahhaj, procurado por sequestro do filho de três anos, que não se encontrava, no entanto, no complexo, no momento da operação