As autoridades de Porto Rico elevaram na quinta-feira para 12 o número de mortos na ilha à passagem do furacão Maria depois de serem encontrados oito corpos no município de Toa Baja, vítimas de afogamento.
O autarca de Toa Baja, Bernardo Márquez, disse que a tragédia no seu município ocorreu depois da abertura das comportas do reservatório do Lago La Plata.
Alguns meios de comunicação locais informaram que não foram ativados os alarmes de inundação no município, que continua sem eletricidade desde quarta-feira, tal como a maior parte da ilha.
Na quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que Porto Rico ficou “totalmente destruído” pela passagem do furacão Maria.
“Porto Rico está num estado muito, muito, muito delicado (…). A rede elétrica está destruída”, disse o chefe de Estado norte-americano.
Segundo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o furacão está na categoria três, a afastar-se da República Dominicana e deverá registar um agravamento, sendo esperado hoje nas Ilhas Turcas e Caicos, assim como nas Bahamas, com previsão de chuvas fortes e prolongadas.
Três mortos no Haiti
Três pessoas morreram no Haiti na quinta-feira, de acordo com o primeiro balanço do Ministério do Interior, quando o furacão Maria, que devastou a Dominica e Porto Rico, estava a 250 quilómetros a nordeste do país.
Um homem de 45 anos morreu no departamento do Norte, enquanto tentava atravessar um rio após a subida do caudal. Duas outras pessoas, uma mulher e um homem com cerca de 20 e 50 anos, respetivamente, foram mortas em Cornillon, uma pequena cidade a 40 quilómetros a leste da capital, segundo o comunicado oficial.
Na quinta-feira, as autoridades registaram inundações em várias localidades na sequência da subida do caudal dos rios.