“A sua casa em Höganäs [na Suécia] deixou de ser um lugar seguro”, justificou Ewa-Gun Westford, uma porta-voz das forças de segurança suecas.
O artista sueco – que vivia sob proteção policial desde que desenhou uma caricatura do profeta Maomé em corpo de cão – terá sido o alvo do ataque de um homem armado contra o público que participava num debate sobre islamismo e liberdade de expressão, num centro cultural em Copenhaga, capital dinamarquesa.
O ataque, levado a cabo no passado sábado, resultou na morte do realizador Finn Norgaard, de 55 anos, e feriu três polícias.
Oito horas mais tarde, o mesmo homem atacou uma sinagoga no centro da capital dinamarquesa, matando um judeu de 37 anos, que fazia segurança no local, e ferindo dois polícias.
Dois homens já foram detidos por suspeita de terem ajudado o autor dos ataques – morto pela polícia no domingo – e formalmente acusados de cumplicidade.