A informação foi avançada esta semana pelo marido ao britânico The Telegraph, depois de a mulher der dado à luz uma menina, na madrugada de terça-feira.
Segundo a Amnistia Internacional, a mulher sudanesa, acusada de abandono do islamismo e adultério, tem sido mantida acorrentada desde que foi condenada à morte.
O pai de Meriam Ibrahim, de 27 anos, era muçulmano, mas a jovem foi educada no Cristianismo pela mãe. A recusa em abandonar a religião cristã valeu-lhe a condenação à morte, estava então grávida de oito meses.
Em declarações ao mesmo jornal, o marido acrescenta que não obteve permissão para ver a mulher logo após o parto e que só o pode fazer no dia seguinte, acompanhado pelo seu advogado.
O tribunal sudanês que condenou Meriam Ibrahim ordenou também a aplicação de 100 chicotadas pelo “crime” de ter tido relações sexuais “ilegítimas”, uma vez que o marido não é muçulmano e o Sudão não reconhece o seu casamento.
A petição pela sua libertação já reuniu mais de 600 mil assinaturas.