Do total da dívida (803 mil milhões de euros), 449.300 milhões de euros foram referentes ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 353.800 milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
O endividamento do setor público subiu 2.500 milhões de euros, junto sobretudo das administrações públicas (12.100 milhões de euros) e dos particulares (10.100 milhões de euros, devido ao investimento em certificados de aforro). Em contrapartida, o endividamento do setor público diminuiu junto do exterior (11.900 milhões de euros) e do setor financeiro (7.400 milhões de euros).
No caso do setor privado, o endividamento cresceu 1.700 milhões de euros. O endividamento das empresas privadas aumentou 2.700 milhões de euros, sobretudo perante o exterior e outras empresas (3.300 milhões de euros e 700 milhões de euros, respetivamente), parcialmente compensado por uma redução de 100 milhões de euros junto do setor financeiro. A construção e atividades imobiliárias, o comércio e as indústrias eram, das empresas privadas, os setores mais representativos no total do endividamento no final de 2023.
Já o endividamento dos particulares caiu 1.000 milhões de euros, sobretudo junto do setor financeiro (1.200 milhões de euros).
Apesar de o endividamento do setor não financeiro ter aumentado em valor em 2023, uma vez que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi superior o rácio do endividamento do setor financeiro, diminuiu 28,4 pontos percentuais para 301,3% do PIB em 2023.
Apenas o endividamento do setor público reduziu-se de 145,0% para 132,7% e o endividamento do setor privado diminuiu de 184,7% para 168,6% do PIB.
IM // EA