Desistiu da faculdade em Tartu, na Estónia, poucos meses depois de ter entrado. Na altura, com 19 anos, convenceu os pais a abandonar os estudos, porque tinha a “oportunidade de uma vida” à frente dos olhos. Hoje, é dono de uma empresa avaliada em 7,4 mil milhões de euros (dados de janeiro de 2022). Sobre um regresso aos estudos: “Talvez um dia”, responde com ironia à mistura. Em 2013, quando fundou a Bolt – na altura, chamada Taxify –, Markus Villig queria tentar mudar o mundo. Dez anos depois, o estónio de 29 anos diz que a sua missão “está só a começar”.
“Éramos uns miúdos de 19 anos quando lançámos a empresa, num país pequeno como a Estónia, e agora lideramos uma das maiores tecnológicas de sempre na Europa”, começa por dizer à VISÃO, na entrevista feita a partir do escritório da Bolt, empresa rival da Uber, em Lisboa. “Não estamos apenas a fazer história no mundo da tecnologia, mas também na forma como as cidades se organizam e se constroem nas próximas décadas.”