Rob Dix é especialista em finanças pessoais e investimentos, colunista do The Sunday Times e autor do “The Prosperity Podcast”. No livro “O Preço do Dinheiro”, decifra a forma como a economia e o dinheiro realmente funcionam. Aqui fica um excerto com as suas regras básicas.
A História diz-nos que, quando nos adaptamos ao estado atual das coisas, surge uma crise do nada e atira-nos para uma nova era. Então, como podemos evitar ser açoitados pelas tempestades económicas que se lobrigam no horizonte? Identifiquei sete princípios para orientar o seu raciocínio: como interpretar os acontecimentos, em quem confiar (e em quem não confiar) e como agir. Este é o meu guia para a prosperidade financeira, seja qual for o clima económico.
1. Não contar com o governo
Imagine que o seu amigo lhe pede 100 libras emprestadas para o ajudar a atravessar um mês de maior dificuldade. No mês seguinte, ele diz-lhe que pode devolver as 100 libras… mas só se você lhe emprestar imediatamente outras 100 libras, mais outras 50, porque teve despesas acima do que esperava. Passa-se outro mês e ele diz-lhe que ia mesmo devolver-lhe as 150 libras, mas que, inesperadamente, teve de mandar reparar o carro e agora precisa de mais 200.
Dependendo da amizade entre ambos, provavelmente deixaria de lhe emprestar dinheiro e certamente não ficaria a pensar que poderia contar com ele para lhe devolver o favor e apoiá-lo financeiramente no futuro. Porém, este é o relacionamento que a maioria de nós tem com os governos aos quais pagamos impostos.
Estará recordado de eu dizer que o Governo dos EUA gastou mais do que amealhou durante quarenta e seis dos últimos cinquenta anos, e que em todos os países supostamente «ricos» o volume total de dívida pública sobe todos os anos. Nenhum dos principais países conseguiria sobreviver durante um ano sequer se, de repente, não pudesse pedir dinheiro emprestado (ou imprimi-lo): escolas, hospitais e forças policiais só funcionam graças à acumulação de cada vez mais dívida.
A situação é essa agora, com os governos numa posição particularmente precária. Mas não há motivo para acreditar que será diferente no futuro. Como vimos no Capítulo 4, uma característica determinante da história financeira é que os governantes ou abusam deliberadamente do seu poder sobre o dinheiro ou, por fim, desencadeiam uma crise quando é demasiado grande a tentação de pedir empréstimos a mais ou de imprimir demasiado dinheiro para resolver os problemas da atualidade.
Com isto presente, até que ponto acredita que receberá uma pensão do Estado quando se aposentar? Se foi suficientemente responsável para amealhar um fundo de pensões privado, acha que o governo resistirá à tentação de mudar as regras do jogo de forma a ficar com uma parcela? Se o governo suporta o seu rendimento na atualidade, acha que esse nível de apoio continuará ou será que o governo vai utilizar o subterfúgio da inflação para, progressivamente, lhe providenciar menos ajuda enquanto parece que esta
continua igual?
Quando planear o seu futuro financeiro, tente imaginar cenários que presumam um reduzido nível de apoio estatal ou então, se já não estava a contar com isso, um nível mais elevado de impostos. Reconheço que não é uma mensagem tranquilizadora, mas se acha que é provável que venha a concretizar-se, é melhor estar preparado de antemão do que ser apanhado de surpresa quando já for tarde de mais.
2. Seguir eventos, não narrativas
«Mostrem-me o incentivo», disse o lendário investidor Charlie Munger, «e mostrar-vos-ei o resultado». Os incentivos moldam os comportamentos: este princípio aplica-se ao treino canino e a praticamente todas as outras coisas.
Quais são os incentivos para os jornalistas e comentadores financeiros? Bem, se querem que lhes ofereçam mais dinheiro e furos jornalísticos, o seu incentivo é chamar as atenções. Mais atenções significam mais cliques e mais dinheiro para o seu empregador. Alguém chama as atenções sendo correto de forma consistente naquilo que diz durante um longo período de tempo? Talvez. Mas uma forma muito mais garantida de chamar a atenção é pender para o dramatismo. Se disser alguma coisa aborrecida que se revele
verdade como, por exemplo, «é provável que os preços das casas aumentem muito ligeiramente no próximo ano», ninguém se vai lembrar. Se calhar até passará despercebido. Porém, se escrever que os preços das casas irão «sofrer um CRASH no “pior ano desde a Grande Depressão”», será admirado por toda a redação. Ainda que esqueçamos os incentivos, urge perceber quais são as fontes da imprensa financeira. A maioria das histórias, citações e opiniões serão recolhidas junto de políticos – cujo incentivo é impingir a sua narrativa de eleição – ou economistas, e agora já sabe o que eu penso sobre essa classe profissional.
Em resultado, ficará melhor em termos psicológicos e, provavelmente, financeiros, se ler e ouvir bastante menos notícias sobre finanças e encarar tudo aquilo que consumir com parcimónia. Mas como poderá continuar a ser um membro da sociedade responsável e informado se deixar de dar ouvidos à comunicação social? A minha abordagem é seguir os eventos, não as narrativas. Vejamos um exemplo simples: o governo aumentou 1 por cento a taxa base dos impostos. Isto é um evento e vale a pena estar a par disso. Porque foi que aconteceu? Quais foram as causas subjacentes? O que pode acontecer ao PIB em consequência disso? E ao valor da sua casa? Tudo isso são narrativas e quase todas serão erradas por um ou outro motivo, pelo que podem ser ignoradas com uma margem de segurança.
Agora que tem bases sólidas sobre o funcionamento da economia, pode ignorar as narrativas de outras pessoas e construir a sua própria. Se tiver de se envolver mais com a comunicação social, procure
o mais vasto leque de opiniões possível e utilize os seus conhecimentos para as separar e decidir qual acredita ser a mais plausível.
3. Pensar real, não nominal
É uma estranha ilusão. Toda a gente aceita sem questionar que o «dinheiro de hoje» não é o mesmo dinheiro de ontem («Comprei a minha casa em 1980 por 35 000 libras, mas no dinheiro de hoje vale 150 000 libras»), porém, ao mesmo tempo, não faz qualquer ajuste considerando o facto de o dinheiro do futuro ser diferente
do de hoje.
Esta tendência está patente no investimento, onde é comum as pessoas terem um objetivo em mente no que diz respeito a quanto querem acumular com base no custo de vida atual, sem se darem conta de que esse montante proporcionará um nível de vida inferior no futuro por causa da inflação. Este fenómeno também se evidencia nas negociações salariais, em que a maioria das pessoas se contenta com o seu pequeno aumento anual, sem perceber que, dependendo da inflação, poderá encontrar-se numa situação pior no
fim do ano seguinte. E, é claro, nota-se nas estatísticas do governo, quando reporta que o PIB aumentou sem salientar que isso se deve ao facto de estar tudo mais caro e, na realidade, não se ter produzido nada a mais.
Durante períodos em que a inflação é alta, há uma maior consciência dos seus efeitos, e um desejo de compensação, mas quando esta volta a acalmar, toda a gente volta a cair na complacência. É um hábito difícil de deixar, porém é preciso começar a pensar em termos reais (ou seja, depois de deduzir a inflação) com regularidade e não em termos nominais (o número bruto).
Pensar em termos reais ajudá-lo-á a evitar inúmeras ratoeiras. Uma ratoeira em que muita gente caiu em finais de 2022 relacionou-se com as taxas de juro subirem, por fim, de quase zero, o que significou que numa questão de meses passou a ser possível (pelo menos no Reino Unido) ganhar cerca de 3 por cento numa conta-poupança. Bestial! Finalmente, pode voltar a aumentar as suas poupanças sem ter de correr o risco de investir nos mercados! Só que… à época, a inflação era superior a 10 por cento. Por isso, em termos reais, estava na verdade a perder 7 por cento ao ano. Em termos práticos, a situação não era diferente de alguns meses antes quando a inflação estava nos 7 por cento e o seu banco não lhe oferecia coisa alguma.
Se quiser calcular o efeito da inflação nos investimentos ou poupanças do passado, o website in2013dollars.com mostra o impacto da inflação durante décadas em cerca de trinta países diferentes
(até 2013 e muito antes, apesar do nome). Para calcular o rendimento do investimento no futuro em termos reais, há várias calculadoras onde pode introduzir diferentes supostas taxas de inflação e ver o efeito que terão. A minha preferida é a omnicalculator.com/finance/investment.
4. Assumir o controlo ou diversificar
Há duas abordagens contrárias (mas igualmente válidas) para lidar com a absoluta impossibilidade de conhecer os movimentos futuros da economia e de qualquer ativo dentro dela.
A primeira consiste em focarmo-nos atentamente nos investimentos em que temos certo grau de controlo no resultado. Por exemplo, se tiver jeito para restaurar casas (ou gerir outras pessoas que o façam, o que é uma competência em si mesmo), poderá sempre fazer investimentos em que acrescenta valor. Por vezes, o
mercado será amável consigo e ajudá-lo-á, outras agirá contra si. Mas, na globalidade, à exceção daquelas raras (embora inevitáveis) vezes de grave choque económico, conseguirá ter lucro. O mesmo se aplica a investir num negócio no qual tem competência especial e, por isso, uma probabilidade acima da média de reconhecer se terá sucesso – ou até investir num negócio que seja operado por si próprio.
A abordagem contrária consiste em deixar-se ir com a maré, reconhecer que não faz ideia do que está a acontecer nem tem capacidade de influenciar os resultados. Por conseguinte, diversifica o mais possível, baseado no princípio de que se não consegue prever o que será lucrativo e não tem maneira de sequer saber que setores da economia lhe serão favoráveis, o que pode fazer é ter uma pequena parcela de tudo o que existe. Assim, acabará por conseguir, quase por definição, um resultado médio e uma média é algo bastante
positivo durante um período suficientemente extenso.
Entre estes dois extremos fica a zona de perigo. Imagine que, baseado na sua convicção sobre o que irá acontecer às taxas de juro no futuro, decide que as empresas de tecnologias prosperarão, pelo que investe bastante nesse setor. É possível que acabe por ter razão. Porém, além de ser possível que acabe por se equivocar em relação ao que vai acontecer às taxas de juro, também poderá estar certo, e ainda assim assistir a um colapso do setor por motivos não relacionados que não previu.
Se acredita mesmo que tem a capacidade de adivinhar o que está para vir, primeiro experimente uma simulação, ou seja, escreva num papel aquilo que acha que irá acontecer e porquê, e o que deverá fazer com o seu dinheiro em resultado disso. De seguida, passado algum tempo, faça uma retrospetiva e pondere sobre a precisão das suas previsões. Talvez seja um génio do investimento que viu a matriz, mas a maioria das pessoas enganam-se a si mesmas ao relembrarem mais as vezes em que estiveram certas do que as vezes
em que se equivocaram. Por conseguinte, é provável que optar entre assumir o controlo ou diversificar completamente produza melhores resultados. Não há muitas ocasiões na vida em que os extremos
sejam uma opção sensata, mas esta é uma delas.
5. Compreender que ninguém compreende
As pessoas que ocupam cargos de poder gostam de transmitir a sensação de omnisciência, mas sejamos realistas: são apenas pessoas. Será que algum dos seus colegas de trabalho tem mesmo um plano brilhante que põe em prática com toda a calma todos os dias ou está simplesmente a fazer o que lhe parece ser uma boa ideia no momento e a lidar com todas as chatices inesperadas à medida que acontecem? Confiaria em alguém que andou consigo na escola para cuidar do seu gato, quanto mais da economia? Os governantes
podem ter no currículo cursos tirados em instituições muito chiques, mas estão tão às apalpadelas como todos nós.
Vejamos o caso do quantitative easing. Estará recordado de que Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal que presidiu à sua introdução nos EUA, disse que o problema do QE era resultar na prática, mas não na teoria. Estamos perante uma forma concisa de dizer «Não sabíamos se resultaria nem tínhamos motivos sólidos para acreditar que sim, mas mesmo assim arriscámos.» E não estamos a falar de escolher o sítio onde vamos almoçar – trata-se do plano que visava salvar todo o setor bancário e impedir que o mundo entrasse em depressão.
Se quer saber a minha opinião, trata-se de um argumento para impedir que um punhado de pessoas controlem as alavancas da economia global. Aquilo a que chamamos «a economia» consiste apenas nas ações combinadas de milhares de milhões de pessoas a transacionar entre si numa tentativa de melhorarem as respetivas vidas. Não é possível que os algoritmos informáticos mais avançados – muito menos uma mão-cheia de economistas sentados à volta de uma mesa – possam prever com rigor a sucessão de consequências resultantes de qualquer decisão central que seja tomada. Parece-me mais provável que qualquer mudança produza um resultado inesperado noutro ponto, o qual necessitará então de novo ajuste para remendar, resultando numa interminável cascata de intervenções, quando teria sido melhor apenas deixar toda a gente tomar as suas próprias decisões.
Esta é a minha convicção e sei que é demasiado simplista. Por vezes, é provável que sejam necessárias grandes intervenções, mas a questão aqui é que para se tomarem as melhores decisões para a nossa própria vida, não precisamos de ficar obcecados com todas as palavras proferidas por um banqueiro central (que é o que a imprensa financeira faz), à procura de pistas e sentidos ocultos. Seja qual for a nossa decisão, é impossível prever as eventuais consequências dessa ação.
Dispomos de uma quantidade limitada de tempo e energia mental para pensar em dinheiro em conjunto com todas as outras coisas que se passam na nossa vida. Por isso, aconselho que se canalize essa energia para aquilo que conseguimos controlar, em vez de tentarmos adivinhar que grandioso plano os decisores políticos da economia mundial vão engendrar, pois é provável que não venha a resultar exatamente como eles esperam. E, decididamente, não se baseie nas proclamações deles para adotar medidas drásticas como mudar tudo de uma classe de ativos para outra. Sair-se-á muito melhor se aplicar de forma consistente os princípios básicos de gastar menos do que ganha e investir o remanescente a pensar no longo prazo. Afinal de contas, se estes senhores do universo com equipas de analistas e um acesso ilimitado a dados não acertam uma, o que o leva a acreditar que vai acertar?
6. Esperar o inesperado
Há pouco tempo aconteceu-me estar num ginásio, num escritório e numa movimentada estação de comboio quando o alarme de incêndio começou a tocar. Será que toda a gente seguiu calmamente em fila indiana para a saída de emergência ou instalou-se o pânico generalizado? Hum… nem uma coisa nem outra. Se estivesse a assistir à cena numa televisão sem som, nem sequer me aperceberia de que estava a acontecer alguma coisa. Pela minha experiência, a maioria das pessoas parte do princípio de que é falso alarme a menos que se vejam chamas e há estudos que revelam que isso não é nada invulgar.
Como humanos, somos vítimas do viés da normalidade, um capricho da nossa psicologia que nos leva a ignorar ou a minimizar avisos de ameaças iminentes. O viés da normalidade foi utilizado para explicar porque os moradores de Pompeia ficaram a ver o Vesúvio em erupção durante horas sem saírem dali, e porque, muitas vezes, os serviços de emergência têm dificuldade para convencer as pessoas a fazer preparativos quando existe a previsão de uma inundação ou tempestade.
Na generalidade, não estou convencido de que isso seja mau. Seria stressante e um desnecessário desperdício de recursos ver o perigo em toda a parte e levar a sério todos os sinais de aviso. No entanto,
isto quer dizer que eventos de grande impacto e pouco prováveis nos apanham completamente desprevenidos quando de facto acontecem.
E, no que diz respeito à economia, acontecem mesmo. Os «Loucos Anos 20» que deram origem à Grande Depressão em 1929. A suspensão «temporária» do padrão-ouro em 1971. A pandemia de 2020. Parece que, aproximadamente de cinquenta em cinquenta anos, algo acontece para pôr em causa uma situação que se mantém há tanto tempo que parece que vai continuar para sempre. Ray Dalio, aquele gestor de fundos de cobertura bilionário, escreveu bastante sobre «ciclos de dívida a longo prazo» que duram cerca de setenta anos e salientou que, porque só acontecem uma vez na vida, nunca ninguém se apercebe de que estão para acontecer.
Não estou a sugerir que compense desatando a correr para a saída ao primeiro sinal de perigo, por mais pequeno que seja. De facto, a comunicação social tem um incentivo para aumentar todos os riscos e convencê-lo de que o mundo está à beira do colapso praticamente todos os dias da semana. Porém, é sensato certificar-se de que não está a seguir uma estratégia de investimento que só resulta enquanto se mantiver o estado atual das coisas na economia. Por exemplo, muitas pessoas obtiveram dívida barata em detrimento das suas carteiras no mercado bolsista para comprarem mais, o que foi uma excelente ideia quando as taxas de juro foram de quase zero durante catorze anos. Quem diria que estas iriam subir outra vez? (Bolas, até os maiores fundos de pensões do Reino Unido fizeram uma versão desta
manobra.)
Um dia, o dólar colapsará. Um dos principais governos entrará em incumprimento. Será promulgada uma lei que confisca riqueza em contas bancárias. Esse dia vai ser hoje? Quase de certeza que não e eu seria insensato se dissesse que sim. Nem sequer vale a pena preocuparmo-nos muito com isso porque não sabemos quando irá acontecer e também não há nada que possamos fazer para o impedir. Porém, recomendo que evite expor-se mais do que é necessário a estes eventos extremos quando acontecerem, motivo pelo qual, mais uma vez, a diversificação é nossa amiga.
7. Compreender o seu valor
O dinheiro é basicamente uma ficção em que todos decidiram acreditar. Quer seja um disco de barro ou um pedaço de metal estampado com a cabeça de um monarca ou apenas um número num ecrã, a finalidade do dinheiro é representar valor e não ser valioso em si mesmo. Se vale a pena ter dinheiro, é só porque o poderemos trocar mais tarde por bens e serviços.
Com o passar do tempo, é provável que tudo o que se relaciona com o modo como o sistema financeiro funciona mude. As moedas da atualidade poderão ser substituídas e esquecidas. É possível que mudemos para um sistema mais local e descentralizado, ou sigamos pelo outro caminho e tenhamos uma única moeda global. Nunca se sabe. É até possível que toda a dívida seja saldada. Mas a única coisa que nunca mudará é o desejo de grupos de pessoas que têm confiança entre si trocarem bens e serviços entre elas para que todos saiam a ganhar.
Posso dizer que considero isto extremamente tranquilizador. Significa que, para prosperar em qualquer tipo de sistema financeiro, tudo o que tem de fazer é providenciar valor aos outros. Não há uma receita garantida para fazer isto nem uma garantia de que o mercado atribuirá um valor justo àquilo que fornecer (estou a lembrar-me dos enfermeiros e dos prestadores de cuidados). Porém, de uma forma ou de outra, se providenciar valor será recompensado – e, se quiser mais dinheiro, só tem de demonstrar mais valor ou chegar a mais pessoas com ele. Não é fácil, mas pelo menos está dentro do seu controlo, independentemente do que os governos e bancos centrais do mundo estejam a engendrar.