Com o verão a chegar e com as perspetivas da chegada de novas ondas de calor, como as que assolaram a Europa nos últimos anos, as autoridades europeias voltam a centrar o debate na necessidade de adaptar as leis laborais e os horários de trabalho aos novos fenómenos de temperaturas extremas.
A discussão começou a tornar-se mais efetiva após as várias mortes de trabalhadores no verão do ano passado. Um dos casos mais mediáticos foi o de José Manuel González, de 60 anos, que caiu inanimado em Puente de Vallecas, Madrid, enquanto limpava as ruas deste bairro durante a tarde, daquele que foi o dia mais quente registado na capital espanhola nos últimos 103 anos. Quando deu entrada no Hospital Gregorio Marañon, a sua temperatura corporal era de 41,6 graus, segundo relatou o jornal El País.