<#comment comment=”[if gte mso 9]> Normal 0 21 false false false PT X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 <#comment comment=”[if gte mso 9]> <#comment comment=”[if gte mso 10]> O Vaticano apela à criação de uma “autoridade global” e de um “banco central mundial”, com o objetivo deste gerir as instituições financeiras que se têm vindo a tornar pouco eficientes a lidar com a crise.
O documento do Departamento de Justiça e Paz do Vaticano tem 18 páginas – “Ao encontro da Reforma dos Sistemas no contexto da Autoridade Pública” apela, entre outras coisas, a medidas a tomar no setor dos impostos e das transações financeiras.
“A crise económica e financeira que o mundo está a atravessar leva a que todos, indivíduos e coletividades, examinem a fundo os valores morais e culturais na base da coexistência”diz, segundo a CNBC, o documento apresentado.
O documento condena a “idolatria de mercado”, assim como o “pensamento neoliberal” que olha exclusivamente para às soluções técnicas das complicações económicas.
“De facto, a crise tem revelado atitudes de egoísmo, a ‘gulodice’ coletiva e a acumulação de bens em larga escala”. A economia mundial precisa de uma “ética de solidariedade” entre as nações ricas e pobres, acrescenta.
De acordo com o Vaticano, citado pela CNBC, tal autoridade devia utilizar as Nações Unidas como ponto de referência, e posteriormente tornar-se independente, sendo concedido o poder de fazer com que os países mais ricos não possam exercer “excesso de poder sobre os países mais fracos”.
Questionado acerca da possibilidade deste documento vir a fazer parte do Movimento dos Indignados, Peter Turkson, Chefe do Departamento de Justiça e Paz do Vaticano declarou à Reuters: “As pessoas em Wall Street precisam sentar-se e passar por um processo de discernimento, refletir sobre se o seu papel tem efeito na gestão financeira do Mundo, servindo os interesses da humanidade e do bem comum”