“Se a América precisar de ajuda, poderá olhar para portugueses, franceses, noruegueses… Tenho a certeza que esses povos nos podem ajudar a sair da imensa embrulhada onde nos metemos.” É esta a tese de Michael Moore em “E Agora Invadimos o Quê?”, o seu último filme apresentado no Festival de Veneza e que se estreia no próximo dia 16 em Portugal, explicada à VISÃO numa entrevista.
Neste filme, mais um documentário conteúdo propagandístico, Moore propõe-se a formar um exército de um só homem, para “invadir” países civilizados, e dali retirar as melhores práticas políticas e sociais para aplicar nos Estados Unidos da América. Portugal é um dos países visitados por Michael Moore por causa da política de combate à toxicodependência e legislação anti-drogas.
Para fazer este filme, o realizador norte-americano viajou pela primeira vez a Portugal. Contou que esteve na Alameda Dom Afonso Henriques, em plena manifestação do Primeiro de Maio, falou com Arménio Carlos e alguns dirigentes comunistas, ouviu fado, provou a cozinha nacional e ficou impressionado quando descobriu que o português pouco tem a ver com o espanhol.